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Valderi Melo

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Um alvo comum

Até o prazo final das convenções partidárias no final de junho, muitas especulações devem acontecer no dia-a-dia da política alagoana, a maioria delas direcionadas aos nomes que podem disputar as duas vagas de senador que cabe a Alagoas na eleição de outubro. Todo santo dia surgem especulações e nomes de possíveis candidatos, tanto entre partidos e até mesmo na imprensa, onde alguns profissionais da área ‘criam supostas candidaturas’ parece que com a intenção de atingir um alvo: o senador Renan Calheiros (PMDB), que por direito natural pretende renovar seu mandato no Senado Federal.

Os nomes especulados são sempre os mesmos: José Costa (PPS), João Lyra (PTB), José Pinto de Lina (PT) e agora por último, o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB), que seria candidato ao Senado pela coligação aliada ao Palácio República dos Palmares. O interessante de tudo isso é que o alvo desses nomes é o mesmo: Renan Calheiros. E o que causa tudo isso, será inveja do forte poder que o líder do PMDB tem junto ao governo Lula, ou será mera inveja mesmo daqueles que não conseguem sucesso político. E o presidente Lula tem dado sinais de que deseja muito que o senador peemedebista renove seu mandato, até levando-se em conta que sua candidata à presidência Dilma Roussef começa a liderar as pesquisas de intenção de votos e em caso de vitória, sabe Lula que a presença de Renan no Senado é importante para garantir o sucesso de um novo governo petista. Todo esse celeuma me faz lembrar de outros políticos alagoanos que detentores de mandato de deputado federal resolveram disputar uma eleição ao Senado e tiveram simplesmente um desempenho ridículo nas urnas.

Nesse caso podem ser citados os nomes do ex-deputado federal Antonio Holanda, que em 1994 ainda no mandato na Câmara, resolveu entrar na disputa por uma vaga no Senado. Apurados os votos, Holanda ficou em terceiro lugar na disputa contra Renan e o atual governador Teotonio Vilela, com poucos mais de 140 mil votos. Na eleição de 1998, quem entrou na disputa foi o ex-deputado estadual Elionaldo Magalhães – que chegou a superintendente da Sudene durante o governo Collor – e teve um resultado mais pífio ainda nas urnas: pouco mais de 35 mil votos, ficando atrás de Heloisa Helena, na época no PT, que foi eleita para a única vaga de Alagoas e do então senador Guilherme Palmeira.

Na disputa eleitoral de 2002, foi a vez do ex-governador Geraldo Bulhões, entrar na briga por uma vaga de senador e fez muito feio na disputa. Bulhões , que anos antes tinha deixado o governo estadual escurraçado do Palácio dos Martírios e em uma série crise financeira, teve que enfrentar nas urnas Renan e Téo. Resultado, o ex-governador obteve pouco mais de 67 mil votos e ficou em quinto lugar na disputa. Em 2006 foi a vez do deputado federal José Thomaz Nonô (DEM) ‘cair no canto da sereia’ e disputar uma vaga no Senado. Nonô – que estava em seu sexto mandato federal – até que começou bem a corrida eleitoral, mas perdeu fôlego e no final da disputa ficou em terceiro, atrás de Collor, o eleito, e do ex-governador Ronaldo Lessa.

Agora em 2010, nomes não param de surgir na mídia, todos parece tendo um alvo comum: enfrentar e derrotar Renan. Ai fica a pergunta. Será que Carimbão – hoje apontado como uma reeleição tranqüila a deputado federal -, topa realmente entrar na disputa para brigar por uma das duas vagas ao Senado? E José Costa – que um dia foi aliado de Renan e hoje atira contra ele e o deputado federal Benedito de Lira (PP), outro pré-candidato ao Senado – tem força eleitoral para brigar por uma das duas vagas pertencentes a Alagoas. Como até o prazo final das convenções ainda vai até o final de junho, muitas conversas e especulações irão acontecer, por isso o eleitor realmente só terá um quadro mais claro a partir do início de julho. Até lá fica apenas o ‘zumzumzum’.

Manoel Tenório assume a direção da Adeal

O ex-prefeito de Quebrangulo., Manoel Tenório, um dos tucanos mais próximos do governador Teotonio Vilela, teve sua nomeação publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 18, para assumir a direção da Adeal, a agência encarregada de conduzir a política de defesa e inspeção agropecuária de Alagoas.

Tenório substitui o engenheiro agrônomo Hibernon Cavalcante, que sai do cargo para cuidar da proposta de reativação da Emater. Além de ter passado pela diretoria do Ideral, Manoel Tenório – que foi prefeito de Quebrangulo entre 1997 e 2000 – respondia atualmente pela direção da Companhia de Administração de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carhp).

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