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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

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Ministério Público de Alagoas lança campanha sobre as conseqüências causadas pelo consumo de bebida alcoólica, cigarros e outras drogas por crianças e adolescentes.

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) vai usar as redes sociais para alcançar crianças, adolescentes, pais e comunidade escolar durante o período dos festejos juninos, conscientizando-os sobre as conseqüências causadas pelo consumo de bebida alcoólica, cigarros e outras drogas. As mensagens usam palavras e expressões da cultura nordestina e alertas sobre os principais males causados pelo álcool e pelas drogas lícitas e ilícitas.

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“Oxe, cê tem idade pra fumar?”, “Menina, deixe de usar essas coisas!”, “Menino, deixe de usar essas coisas!” e “Ô Menino, desde quando cê tem idade pra beber”? chamam atenção para a faixa etária a ser atingida e relatam os danos causados à saúde das vítimas, detalhando a consequência do vício no organismo.

Iniciada nesta segunda-feira (12), a campanha vai ganhar as redes sociais do Ministério Público, tendo os posts sendo realizados no Facebook do MPE/AL – mpalagoas, no Instagram – @mpealagoas, no Twitter – @MPEAL e no aplicativo Whatsapp.

“O Ministério Público tem compromisso com o desenvolvimento da cidadania e sabe que alertas nesse sentido são importantes porque o público destinatário dessa ação ainda está em formação e é mais fácil de ser influenciado. É claro que essa prevenção começa em casa, com a família, mas as instituições também podem auxiliar nesse sentindo. Queremos contribuir, semeando esperança de que os futuros adultos serão mais saudáveis. Inclusive, aproveito a oportunidade para parabenizar a grande iniciativa que é esse projeto coordenado pela promotora de Justiça Alexandra Beurlen”, destacou o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

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“Não é difícil atrair crianças e adolescentes para o mundo da fantasia prometido após o consumo de substâncias psicotrópicas. Como esse público usa bastante o aparelho celular e é muito conectado às redes sociais, queremos atingi-lo por meio desses plataformas”, explicou a promotora Alexandra Beurlen, da Promotoria da Infância e da Juventude.

E para que a ação seja fortalecida, mais promotores estão se engajando na campanha e também estenderão a divulgação nas cidades onde atuam.

São Sebastião

Para a promotora de Justiça Viviane Karla, o alerta deve ser constantemente feito.

“Ainda que alguns não considerem importante essa discussão, o fato é que esse é um problema de todos nós agentes sociais. Nossas crianças e adolescentes precisam de proteção, de modo que todo aquele que fornece droga ou tabaco a uma pessoa em desenvolvimento está a concorrer para o possível comprometimento de seu desenvolvimento”, disse ela.

Boca da Mata

Em Boca da Mata, o promotor Bruno Baptista também falou da importância do projeto e lembrou que a preocupação não cabe somente ao Estado. “A Promotoria de Justiça de Boca da Mata aderiu de forma imediata a esta mobilização. Vamos ajudar na divulgação das redes sociais do Ministério Público aqui na cidade, a fim de que o público-alvo possa receber as informações. E a campanha, na verdade, chega para ratificar um trabalho que já desenvolvemos no município nessa área. A efetiva tutela dos direitos das crianças e adolescentes não cabe somente ao Estado, por meio de seus órgãos públicos, mas também e principalmente a toda a população, que tem o dever de promover, guardar, respeitar e, acima de tudo, conscientizá-los a respeito dos efeitos nocivos quando do uso de substâncias entorpecentes. É somente através de um trabalho conjunto que poderemos traçar novos paradigmas socioculturais para essa geração, tão carente de referências, apesar do farto acesso à informação”, enfatizou Bruno Baptista.

Piranhas

Adriana Acioly, da Promotoria de Piranhas, acredita no poder da divulgação para conseguir passar as mensagens de conscientização. “A campanha está utilizando mensagens simples, diretas e que falam a língua do jovem. Isso desperta maior interesse para ler. Quando se colocam muitas informações com termos técnicos, a leitura se torna cansativa e acaba correndo o risco de não atingir o seu objetivo. Tenho certeza que as crianças e os adolescentes que lerem as artes produzidas pelo Ministério Público vão entender de forma rápida o que queremos dizer”, declarou.

FONTE : ASCOM /  MPE-AL

 

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