Mãe e padrasto são presos acusados de torturar cinco crianças

CortesiaAs mãos e os pés das crianças foram queimados pela mãe e padrasto, diz Conselho Tutelar

As mãos e os pés das crianças foram queimados pela mãe e padrasto, diz Conselho Tutelar

A Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes (DCCCA) prendeu, na segunda-feira, 04, Layla Mariah Rufino dos Santos e Edson José da Silva, acusados de torturar cinco crianças de 2,3,4,6 e 7 anos . O caso foi descoberto pelo Conselho Tutelar, VII Região, no início do mês de maio e denunciado à polícia.

Segundo informações da Polícia Civil, Layla  Mariah confessou o crime e informou que queimava as mãos ou os pés dos filhos com uma colher quente quando as crianças desobedeciam suas ordens. Ela disse ainda que sabia que seu companheiro, Edson José, colocava os enteados de cabeça para baixo dentro de um balde com água até que as crianças perdessem os sentidos.

Após a conclusão do inquérito policial, a Justiça determinou a prisão dos acusados e os mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes da DCCCA. Layla Mariah foi levada à Delegacia de Viçosa. Já Edson José foi encaminhado ao sistema prisional em Maceió. O casal deve responder pelo crime de tortura contra menores. A pena ainda não foi arbitrada pelo Poder Judiciário.

As crianças continuam sob os cuidados de parentes na cidade de Viçosa.

Entenda o caso

No dia 03 de maio, o Conselho Tutelar, da 7ª região, realizou o resgate das crianças após denúncias de que os menores sofriam maus-tratos. 

Na época, o Conselho Tutelar  informou à imprensa que as crianças apresentavam queimaduras pelos nos pés e mãos  feitas pela mãe e pelo padrasto.

Os crimes foram praticados em residências localizadas no bairro do Tabuleiro do Martins,em Maceió, e na cidade de Viçosa. Em Maceió, três menores – de 2,3,4 anos – estavam aos cuidados da mãe do padrasto das crianças.  Já as outras duas, de 6 e 7 anos, estavam na casa de uma avó, na cidade de Viçosa, e foram resgatas pelos conselheiros tutelares do município. Há a suspeita de que as meninas de 6 e 7 anos ainda sofreram abuso sexual.

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