Ação social leva centenas de pessoas à fila e provoca risco de contaminação

Uma ação social promovida por um centro espírita localizado na região sul da capital fez centenas de pessoas ignorarem as recomendações de isolamento social e formarem uma extensa fila na tarde desta quarta (1º) no do Dique Estrada, Vergel do Lago, na região sul da capital.

Informações repassadas pela supervisão 1º BPM dão conta que as pessoas perfiladas estavam em busca cestas básicas que seriam distribuídas pelo Centro Espírita Nosso Lar. Contudo, as pessoas teriam ignorado as recomendações do centro de se aglomerado na rua. No vídeo recebido pelo Alagoas 24 horas é possível constatar pessoas de várias pessoas, de sexo e idades diferentes.

O Centro Espírita enviou nota oficial à reportagem. Leia a seguir:

A Comunidade Espírita Nosso Lar esclarece que desenvolve trabalho social na favela Sururu de Capote e entorno, no bairro do Vergel do Lago, há 25 anos. Nessas mais de duas décadas, distribui sopa e, uma vez por mês, distribui cestas básicas entre os moradores da comunidade.
Desde que as autoridades publicaram determinações para conter a proliferação do novo coronavírus (COVID-19) em Alagoas, a instituição suspendeu toda e qualquer atividade doutrinária na Casa, que passaram a ser realizadas virtualmente, pelas redes sociais do Nosso Lar. No entanto, os serviços de saúde e valorização do ser foram mantidos, como a distribuição da sopa, que agora não está sendo mais servida no refeitório, mas entregues em recipientes descartáveis que os moradores podem levar para suas casas.
O Nosso Lar tem mantido a lavanderia aberta num período de 24 horas para que a comunidade possa fazer a higienização pessoal como medida essencial de combate ao Covid-19, além de informar continuadamente os moradores sobre os riscos do vírus, inclusive com a distribuição sabão para ajudá-los na prevenção da doença.
Ocorre que nesta quarta-feira (01), por conta da fome que já atinge os mais carentes em nossa cidade, o número de pessoas que foram receber as cestas básicas quadruplicou e foi preciso a intervenção da Polícia Militar que nos auxiliou de forma muito solícita e humana. Para tentar facilitar e evitar problemas, mudamos, inclusive, a sistemática de entrega para que não houvesse aglomeração dentro de local fechado. Os moradores da favela sobrevivem exclusivamente da venda do sururu o que, por conta desta pandemia, não estão mais podendo fazê-lo.
A Comunidade Nosso Lar lamenta o ocorrido e informa que segue tomando as providências para contribuir com o não alastramento do vírus e está aberto para sugestões que possam melhorar o atendimento à comunidade e não mais constranger à população do serviço prestado pela instituição nesse momento de dificuldades pelo qual todos estamos enfrentando.

 

 

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