Empresário nega dívidas e dá detalhes sobre sequestro e extorsão

O empresário Rodrigo Bueno, vítima de sequestro no último domingo (24) deu detalhes do seu sequestro, seguido de extorsão. O empresário foi resgatado por policiais militares após rastreamento de celular em um motel no Sítio São Jorge. RELEMBRE O CASO AQUI.

Duas pessoas foram presas, entre elas um policial do Rio de Janeiro e um guarda municipal. Eles alegam ter sequestrado Rodrigo devido a uma dívida que o empresário teria com eles. RELEMBRE AQUIO advogado do empresário, César Filho, disse que Bueno compareceu à delegacia onde apresentou todas as provas. O caso está sendo acompanhado pela defesa do empresário. Veja a seguir a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em pronunciamento oficial, eu, Rodrigo Bueno, venho a público dar esclarecimentos e desmentir as acusações deferidas após ser sequestrado, torturado e sofrer tentativa de extorsão com a utilização de informações inverídicas sobre uma suposta dívida.

Quanto ao sequestro:

Por volta das 14:50h eu fui abordado por dois supostos “policiais” fardados com uniforme da Policia, me obrigando a sair do meu carro, após apresentar um suposto “mandado de prisão”. Me levaram para outro veículo com um dos supostos “policiais”, enquanto o outro suposto “policial” conduzia o meu veículo. Fui encapuzado e direcionado a um Motel localizado no bairro São Jorge. No local eu fui amordaçado com fita adesiva, algemado e colocado engasga gato no meu braço esquerdo o qual o sequestrador me avisou que eu tinha poucos minutos de vida, pois meu coração iria parar. Foi aí que deu início a uma sessão de tortura, mostrou inclusive vídeos do dia a dia do meu filho, e após isso houve a tentativa de extorsão sendo apontada uma arma a todo momento em direção a minha cabeça.

Durante todo esse tempo, ele pedia uma quantia de 250 mil reais.

Em relação a dívida:

Não há nenhuma dívida em meu nome, fato que esclareci ao delegado em meu depoimento o qual prestei na presença de meus advogados, César Filho, André Dantas e Pedro Andrade, disponibilizei provas ao Delegado da Polícia Civil através de cópias dos comprovantes de transferência depositados aos acusados, além de ter disponibilizado  meu celular para fazer perícia, caso o delegado achasse interessante, além dos comprovantes de transferência, os quais comprovam que não ha dívidas, pois tenho tanto os comprovantes dos valores que recebi, quanto os comprovantes dos valores que eu repassei ao acusado, agindo de maneira transparente e idônea para investigação e apuração dos fatos, pois eu fui vítima de um crime terrível, sem motivos.

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