Condenada a 24 anos por latrocínio é solta após um ano ao provar inocência

Vítima ficou 15 meses presa no sistema prisional alagoano.

Apontada como uma das autoras do latrocínio (roubo seguido de morte) contra o taxista Agnaldo Alfredo dos Santos, de 63 anos, Maiara Alves da Silva, 28, deve voltar à liberdade no final da manhã desta quinta (6), segundo confirmou a assessoria de Secretaria de Ressocialização do Estado. Maiara foi beneficiada com o habeas corpus concedido pelo desembargador Washington Luiz nesta quarta (5).

O crime ocorreu na Rua Maria Paulina de Mendonça, no bairro de Mangabeiras, em 2014. O taxista foi morto a tiros após aceitar a corrida com os assassinos.

Maiara foi condenada a 24 anos de prisão e, segundo a sua defesa, o julgamento ocorreu à sua revelia, sem que ela tivesse sido intimada a prestar esclarecimentos. A defesa afirma, ainda, que no dia crime, Maiara estava no velório do pai de um amigo, na cidade de Arapiraca, conforme atestam as testemunhas e imagens das redes sociais.

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A inocência de Maiara teria sido confirmada pela verdadeira acusada no crime, Poliana Viana dos Santos, a Barbie, que disse em depoimento não conhecer Maiara Alves e que a verdadeira acusada seria uma jovem identificada como Mayara Luzia de Souza, além de Rosemberg dos Santos Farias, o Berg, Gutemberg de Macedo Pimenetel, estes dois últimos já mortos.

Segundo o despacho, “Ocorre que também foi levantada a existência de vício processual, assim como que se estaria provada documentalmente uma injustiça flagrante, o que autorizaria a concessão da ordem para determinar que a paciente aguarde o julgamento de revisão criminal em liberdade. O presente writ teria uma natureza similar à tutela antecipada antecedente do processo civil, possibilitando que, de uma forma célere, obtenha-se um provimento liminar e, posteriormente, seja proposta a ação principal (revisão criminal) de forma mais ampla”. 

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