Suspeito de esquartejar, carbonizar e beber sangue de homem no DF também arrancou pele do rosto e escondeu crânio da vítima

André Soares Ferreira foi preso por suspeita de matar Antônio Carlos Pires de Lima. Polícia encontrou pedaços de corpo que acredita ser da vítima, mas exames ainda não foram conclusivos; testemunhas, no entanto, viram homem ser morto.

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Antônio Carlos Pires de Lima, de 33 anos, teve corpo esquartejado e carbonizado em Samambaia, no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou, nesta terça-feira (19), mais detalhes sobre a morte de Antônio Carlos Pires de Lima, de 33 anos, no dia 1º de outubro. O suspeito do crime é André Soares Ferreira, com quem a vítima morava, em Samambaia.

Segundo a corporação, o agressor esquartejou, bebeu o sangue e carbonizou o corpo da vítima. Além disso, arrancou a pele do rosto e separou o crânio do homem do resto do corpo. As informações foram confirmadas pelo delegado Rodrigo Carbone, da 26ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso.

O suspeito foi preso preventivamente em 9 de outubro, após ordem judicial. Os investigadores encontraram pedaços de um corpo, que acreditam ser da vítima, em um terreno baldio, em Samambaia Norte.

Laudos preliminares do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) confirmaram que o cadáver é masculino, mas a identidade ainda não foi atestada. Testemunhas, no entanto, viram Antônio ser morto.

Requintes de crueldade

A apuração ainda não identificou qual foi o motivo do assassinato. Segundo o delegado Rodrigo Carbone, o suspeito arrancou a pele do rosto da vítima para atrasar o trabalho da corporação.

“O rosto foi serrado para dificultar a investigação, e o crânio foi separado e ainda não foi encontrado”, afirma.
Ainda de acordo com o investigador, a polícia também investiga se André é responsável por outras mortes na região. O crime foi registrado como homicídio.

Depoimentos de testemunhas

De acordo com depoimentos de testemunhas à polícia, a vítima, o suspeito e um outro homem eram usuários de drogas e viviam em uma casa em Samambaia. O terceiro morador disse aos policiais que viu o crime ser cometido.

Segundo o homem, André esfaqueou Antônio com uma tesoura e tapou a boca da vítima até que ela morresse. Depois que o homem faleceu, ele colocou o corpo em um carrinho de supermercado cheio de entulho e ateou fogo, junto com pertences da vítima. Também limpou a casa com água sanitária, para esconder os vestígios de sangue.

A testemunha disse que foi ameaçada para não acionar a polícia. No entanto, quando foi abordado pelos investigadores, ele contou o que disse ter visto.

Ainda de acordo com o morador, André tinha um crânio humano de plástico como amuleto. Ele disse que, certa vez, o viu matar um pato, beber o sangue e colocar parte do líquido no objeto.

Ordem de prisão

A ordem de prisão contra o suspeito foi expedida em 6 de outubro. Na decisão, o juiz cita que André “é reincidente e possui várias passagens por crimes graves, inclusive roubo e crime no âmbito da violência doméstica. Inclusive, na data do crime, o requerente estava cumprindo pena por condenação pretérita”.

“Desse modo, a fim de frear a reiteração delitiva, notadamente, porque agora o suposto crime praticado pelo requerente é dotado de maior reprovabilidade, por ser crime doloso contra a vida, a custódia cautelar do representado para a garantia da ordem pública é imprescindível”, afirma.

Fonte: g1

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