Empresário natural de Alagoas é preso no Piauí suspeito de aplicar golpes em 4 estados

Suspeito tem um escritório luxuoso em shopping de Teresina e foi preso em cumprimento a uma ordem de prisão expedida pela Justiça

Um empresário, natural de Alagoas, foi preso por estelionato e falsidade ideológica na cidade de Luís Correia, no Piauí, suspeito de se passar por representante de construtora para roubar o dinheiro de pessoas que tentavam construir casas. A prisão aconteceu na última segunda-feira (25) e os golpes foram aplicados em quatro estados: Piauí, Alagoas, Maranhão e Tocantins.

A prisão foi representada pela 3ª Seccional de Polícia Civil, em ação conjunta com o a Polícia Civil de Parnaíba.

Reprodução / TV Clube

Homem é preso suspeito de aplicar golpes para roubar dinheiro de construção de casas no PI, MA, TO e AL

A Polícia Civil daquele estado divulgou a foto do suspeito na terça-feira (26), após autorização da Justiça, para que possíveis vítimas possam reconhecê-lo:

Homem é preso suspeito de aplicar golpes para roubar dinheiro de construção de casas no PI, MA, TO e AL — Foto: Polícia Civil/ DivulgaçãoHomem é preso suspeito de aplicar golpes para roubar dinheiro de construção de casas no PI, MA, TO e AL — Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Segundo publicado pelo g1/PI, o delegado Ayslan Magalhães explicou que o homem, identificado pelo nome de Marcondes dos Santos,  possuía um escritório de luxo em um prédio comercial de um shopping de Teresina, onde negociava a construção de casas, e pedia diversos adiantamentos aos clientes. Depois de receber os valores e enrolar as vítimas, ele sumia. As casas nunca eram construídas.

“Ao longo dos anos, ele fez várias vítimas no ramo de construção. Ele prometia a construção de casas, pedia adiantamentos, pagamentos de taxas da Caixa Econômica, e depois sumia com dinheiro. Ele se mudava de estado constantemente, para não ser encontrado”, comentou o delegado Ayslan ao g1/PI.

Ainda de acordo com o delegado, houve casos também em que o homem deu início às obras, mas sumiu com o dinheiro, impossibilitando a conclusão e deixando o prejuízo para o cliente e a Caixa Econômica Federal. No caso mais grave registrado, a vítima sofreu um prejuízo de R$ 120 mil.

Até agora 17 vítimas concretizaram denúncias.

O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e pode responder pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica.

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