Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos em Alagoas podem decretar greve – por tempo indeterminado – a partir desta sexta-feira (31). Outros 12 estados decretaram greve nesta quinta-feira, 30, em protesto contra a ameaça de ‘privatização do plano de saúde’.
Uma assembleia geral irá decidir, na noite de hoje, qual será o futuro da categoria frente à mobilização nacional. De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect/AL), José Balbino, o protesto se dá contra a ‘privatização’ do convênio médico e que as mudanças poderão ser acompanhadas de “inúmeros prejuízos para a categoria”.
Segundo Balbino, o convênio médico faz parte das revindicações, mobilizações e greves realizadas ao longo dos anos. “Isso é uma afronta, pois estamos em mobilização há muitos anos e uma de nossas exigências era um plano médico em que atendessem a nossa realidade”, destacou.
Atualmente, os funcionários dos Correios gozam de benefícios como o não pagamento de uma mensalidade fixa, além do desconto que gira em torno de 10% a 20%, como a inclusão dos pais e dependentes. Para Balbino, a privatização pode extinguir todos os ‘benefícios’ conseguidos por meio da luta.
Ainda segundo ele, a categoria decidirá como será o atendimento à população durante o período de greve e que os indícios de greve são fortes.
Greve no Brasil
A partir de hoje, os funcionários dos Correios em Amazonas, Campinas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, São José do Rio Preto, Santa Catarina, Vale do Paraíba, Roraima.
O sindicato da categoria alega que a paralisação será por tempo indeterminado até seja revertida a possibilidade de privatização.
