Vereadores cobram afastamento de PM acusado de espancamento

Os vereadores querem o retorno da “Projeto Au-Au” proposto pela legislatura passada.

Alagoas 24 Horas/ArquivoCâmara Municipal de Maceió

Câmara Municipal de Maceió

Os vereadores de Maceió se mostraram indignados com a permanência de um soldado acusado de espancar um trabalhador, no início deste mês, na corporação da Polícia Militar de Alagoas. O assunto foi provocado pelo vereador Silvânio Barbosa (PSB) na manhã desta quarta-feira, 20, durante o seu pronunciamento no plenário da Câmara Municipal de Maceió.

O edil – fundamentado em uma matéria publicada em um jornal impresso de Alagoas – convocou os vereadores a criar uma comissão para comparecer a corporação e obter respostas pelo não afastamento do policial.

Segundo Barbosa, o policial continua exercendo as suas atividades no Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e isso é inadmissível. “É preciso que criemos uma comissão e assim cobremos respostas da Polícia Militar que é uma instituição briosa”, ressaltou Barbosa.

O presidente da casa, vereador Chico Holanda Filho (PP), destacou – também baseado na notícia do jornal – que a vítima foi agredida após chamar a atenção do acusado que permitia que o seu cachorro fizesse necessidades fisiológicas na calçada.

Já o vereador João Luiz (DEM) chamou a atenção para um projeto de lei discutido na legislatura anterior. “Os vereadores ‘mangaram’ quando o ex-presidente batizou o Projeto Au-Au, pois já prevíamos que isso poderia acontecer e realmente aconteceu”, enfatizou o edil.

Alguns vereadores se mostraram favoráveis para o retorno do projeto a ser discutido na casa e a ‘missão’ ficou para o vereador Galba Novaes Neto (PMDB).

“Caso não seja criado uma comissão para ir até o comando da PM, irei sozinho para verificar isso”, defendeu Barbosa.

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