Ingerir vitaminas e reduzir estresse ajudam a evitar queda de cabelos

Quando a calvície não é genética, é possível tratar o problema. Dermatologista e cabeleireira também dão dicas para alisar os fios.

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Os cabelos são símbolo de autoestima para os homens e, principalmente, as mulheres. Por isso, problemas como a queda dos fios costumam ser motivo de preocupação em consultórios de dermatologia e salões de beleza.

Segundo a médica Márcia Purceli e a cabeleireira Jô Nascimento, excesso de química e alisamentos pode danificar a estrutura dos fios. Para resolver a situação, não adianta só hidratar as madeixas por fora, muitas vezes é preciso parar de fazer tantos procedimentos (tintura, escovas, chapinha), ingerir mais vitaminas, ferro, e reduzir o estresse. O sangue perdido na menstruação e uma dieta ruim também podem piorar o problema.

Uma dica da cabeleireira é primeiro alisar, para depois pintar os cabelos. Na hora de escovar os fios em casa, faça uma trança ou coque e seque-os. Para usar a chapinha, é preciso estar com os cabelos secos, aplicar proteção térmica (óleo, leave in) e nunca fazer isso todo dia.

Quando o folículo dos fios (“buraquinho” onde eles nascem) está doente, ocorre um afinamento dos cabelos (ficam mais ralos), e a pessoa não os vê mais no chão. Já quando o folículo está saudável, a pessoa percebe que está perdendo cabelo, vê que há fios no travesseiro ou no chão, eles não ficam mais ralos, e pode estar carente de vitaminas, proteínas, ferro e hormônios.

Nos homens, a principal causa de perda de cabelos é genética. Após os 25 anos, é mais comum a calvície nas “entradas” e no meio da cabeça. Se o paciente for ao médico e receber o diagnóstico, pode começar a tratar o problema com remédio, em qualquer idade.

Como identificar
E como saber se o cabelo está caindo mais que o normal? Segundo as especialistas, normalmente caem de 100 a 120 fios por dia. Se ele estiver reto e todo despontado é porque está quebrando e caindo.

Nesse caso, é sinal de um alisamento ou química errada. Além disso, se o fio já nasce fraco, pode ser algum problema hormonal ou de outro tipo, como a anemia. Por isso, é preciso ficar atento.
Outro teste indicado é a prova da tração: com o cabelo seco, pegue uma mecha de cabelo e puxe até o fim, com força. Quantos fios caíram? Se forem mais que três ou quatro, a queda de cabelo precisa ser investigada.

‘Xampu de cavalo’
O remédio veterinário Monovin A, que algumas mulheres estão usando no cabelo, é um concentrado de vitamina A que se injeta em cavalos para tornar a crina ficar mais sedosa e brilhante.

Esse medicamento, porém, não deve ser injetado em seres humanos. O que as mulheres fazem é colocar o remédio no xampu, na esperança de que ele faça milagres.

De acordo com Márcia, nada faz o cabelo crescer mais depressa. O que acontece é que esses hormônios inibem a ação do hormônio masculino e, por isso, a mulher tem a sensação de que cresce mais cabelo. No caso do animal, o remédio faz efeito porque é aplicado na veia e leva a nutrição para a matriz da crina.

Ao ser colocado no xampu, não adianta, já que é uma ação periférica, pois a vitamina não altera o fio por fora, precisa vir de dentro.

Alisamento caseiro
É difícil fazer alisamento em casa, principalmente para saber quando é hora de interromper o processo, tirar o produto e enxaguar o cabelo. Produtos à base de amônia, guanidina e hidróxidos são permitidos.

Uma dica é enrolar uma mecha na ponta do lápis quando estiver com o produto. Quando ele não volta naturalmente, é sinal de que já pode dar a nova forma ao cabelo, ou seja, escovar e fazer chapinha para deixá-lo liso.

As especialistas recomendam fazer o alisamento sempre com um profissional, que vai fazer o teste da mecha e saber o tempo exato para o produto agir. O procedimento também depende do tamanho do cabelo e do estado em que ele está.

E qual o tempo entre um alisamento e outro? É preciso ter uma raiz com uma distância segura: 4 cm do coro cabeludo, para trabalhar com segurança. Isso significa esperar três ou quatro meses.

Fonte: G1

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