Cruzeiro e Fla abrem disputa copeira em Minas

Globo.comTime do Cruzeiro

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A relação do torcedor cruzeirense com a Copa do Brasil é de intimidade. Explica-se: o Cruzeiro é, ao lado do Grêmio, o maior vencedor da competição. Foram quatro títulos: 93, 96, 2000 e 2003. Em 17 participações, há ainda um vice-campeonato, em 98. Tradição por tradição, o Flamengo também tem a sua. O Rubro-Negro jogou a competição 17 vezes. E em cinco delas foi à final. Em 90 e 2006, vitória. Em 97, 2003 e 2004, vice. Na de 2003, aliás, derrota para o clube celeste. Será a sétima vez que se cruzam na disputa, mas há espaço para novos capítulos, novas linhas, novas boas histórias. Nesta quarta-feira, uma boa chance de escrevê-los. As equipes se enfrentam no novo Mineirão, às 21h50m (de Brasília), pelas oitavas de final. E é só o jogo de ida. A volta será no Rio, no novo Maracanã, na quarta seguinte, dia 28.

Novos estádios, novos times, realidades diferentes. Além de uma equipe entrosada e vice-líder do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro conta com a força do Mineirão. Desde a reinauguração do estádio, em fevereiro, após a reforma para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, foram 15 jogos, com 14 vitórias da Raposa e um empate. Dentro de campo, o técnico Marcelo Oliveira tem à disposição o melhor ataque do Brasileirão, com 31 gols marcados em 15 jogos. O quarteto ofensivo do Cruzeiro, formado por Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Luan e Borges, tem a missão de construir uma vitória por boa diferença de gols para permitir ao time viajar com tranquilidade para a partida de volta, dia 28, no Maracanã.
O Cruzeiro encara o Flamengo com uma superstição. Nas duas vezes anteriores que eliminou o Rubro-Negro, foi campeão da Copa do Brasil. Em 1996, tirou o Fla nas semifinais e, em 2003, conquistou o título sobre os cariocas.

Os rubro-negros olham para a tabela do Brasileiro, enxergam o Flamengo naquela zona intermediária chata e o Cruzeiro no topo, na vice-liderança. E daí? É o que pensam os jogadores para a primeira partida. Por mais que o momento do adversário seja melhor, eles acreditam que entram na disputa por um lugar nas quartas de final em igualdade de condições. Como serão dois jogos e a decisão vai ocorrer no Maracanã, acreditam, sim, na classificação, mesmo que o adversário viva uma fase mais consistente. Ciente do regulamento e preocupado em fazer e não sofrer gols, Mano Menezes pode optar por uma formação mais conservadora.

O árbitro Marcelo Aparecido de Souza (SP) apita a partida, acompanhado pelos assistentes Bruno Boschilia (PR) e Anderson José de Moraes (SP).
Cruzeiro: Marcelo Oliveira não confirmou o time titular que vai para o jogo. O treinador tem duas dúvidas. No meio-campo, Souza e Lucas Silva disputam uma vaga. No ataque, a briga está entre Luan e Willian. A tendência é que Souza e Luan comecem jogando, o que faria do time titular o seguinte: Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza (Lucas Silva), Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart; Borges e Luan (Willian).

Flamengo: Mano Menezes não divulgou a escalação para o jogo. Pior: fechou os portões do CT do América-MG, em Belo Horizonte, para trabalhar sem a presença de jornalistas. A escalação, por ora, é um mistério. Sem Léo Moura na lateral direita, Mano pode usar Luiz Antonio, como fez contra o São Paulo, ou Digão. Luiz também pode aparecer em seu setor de origem, no meio-campo. Ele jogaria ao lado de Elias e Cáceres. Neste caso, Gabriel poderia deixar o time e apenas André Santos ficaria na armação. A provável formação: Felipe, Luiz Antonio, Chicão, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Gabriel e André Santos; Nixon e Hernane.

Fonte: Globo.com

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