Noite de premiação encerra Festival de Cinema Universitário

Pela primeira vez, dois filmes alagoanos são premiados.

Nos últimos quatro dias, vinte e um filmes da nova safra de cineastas brasileiros foram exibidos ao público em mais uma edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas. Do drama à comédia, da ficção ao documentário, os curtas apresentaram uma síntese da produção audiovisual universitária do país e concorreram em três categorias: Melhor Filme – Júri Oficial, Melhor Filme – Júri Popular e Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano, voltado apenas para os filmes do Estado.

A revelação dos vencedores aconteceu na última noite do evento. “Mwany” e “O que aprendi com meu pai” empataram na categoria Melhor Filme – Júri Oficial, devido ao equilíbrio entre os aspectos técnicos e artísticos. Nivaldo Vasconcelos, diretor de “Mwany” subiu ao palco para receber o troféu e falou sobre a emoção de ver seu filme sendo premiado nessa categoria, o que, segundo ele, mostra a capacidade dos filmes alagoanos de concorrerem igualmente com filmes de outros estados.

O curta “Salão dos Artistas” venceu a categoria Velho Chico de Cinema Alagoano. O filme é resultado do curso oferecido pelo Sesc Alagoas, em Arapiraca, e conta a história da barbearia de seu Cecílio, ponto de encontro de artistas arapiraquenses. Já o prêmio da categoria Melhor Filme – Júri Popular ficou com o documentário gaúcho “Codinome Beija-Flor”, que trata da humanização dos portadores do vírus HIV.

A comissão julgadora concedeu menção honrosa aos filmes “No Interior de Minha Mãe”, pela forma inventiva como o realizador articulou a relação entre sua família e a cidade, e “A Moça que existe em meus sonhos”, pelo esmero no uso da técnica de animação.

A premiação foi seguida da exibição dos três curtas produzidos durante a oficina de Micro-Doc, ministrada por Albert Ferreira: “O Canavial e o Mar”, que trata de aspectos da produção canavieira na região próxima a Penedo, “O Velho Chico está enfermo”, sobre os problemas ambientais que afetam a pesca no São Francisco, e “Relatos de quem veio”, um documentário sobre pessoas que escolheram permanecer na cidade de Penedo. A noite terminou com a segunda exibição dos filmes premiados.

Fonte: Ufal

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