CPI irá investigar suposta trama contra deputados alagoanos
Os dois deputados apontados como supostas vítimas da trama assassina elaborado pelo também deputado Cícero Ferro, Eduardo Hollanda e Maurício Tavares, foram unânimes ao afirmar que não acreditam que o colega tenha participado de nenhuma tramóia para matá-los e se apossar – definitivamente – da cadeira da Assembleia Legislativa de Alagoas. Atualmente, Ferro é suplente e assumiu devido à licença médica de Dudu Hollanda.
Maurício Tavares disse que soube do suposto plano ao voltar da Europa, onde passou as festas de virada de ano. O deputado classificou o episódio como ‘desagradável’ e disse que não irá se antecipar à investigação policial. O parlamentar garantiu, ainda, que irá reforçar a sua segurança pessoal como medida de segurança.
Já o deputado Dudu Hollanda fez duros questionamentos à atuação das polícias Civil e Federal no episódio. Hollanda confirmou que foi informado da trama pelo delegado geral de Polícia Civil, José Edson de Freitas, que por sua vez foi alertado pelo delegado federal Daniel Granjeiro, por meio do serviço de Inteligência da PF de Pernambuco.
Dudu Hollanda disse que “se esse plano não for esclarecido provará que não há polícia em Alagoas. As polícias Civil e Federal estarão desmoralizadas”. O deputado confirmou, ainda, que irá pedir o reforço da sua segurança ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). “Não quero qualquer um, quero pessoas da minha confiança, como o capitão Rocha Lima”, exigiu.
