Delegado pede exumação do corpo de modelo

O delegado regional Belmiro Cavalcante entregou ao juiz Luciano Andrade de Souza, na manhã desta quinta-feira (5), solicitação para que seja feita a exumação no corpo do modelo Eric Ferraz, morto durante a festa de réveillon na cidade de Viçosa.

O objetivo é a retirada das balas do corpo do modelo para a realização de exames que devem colaborar no completo esclarecimento do crime. A assessoria de comunicação da Perícia Oficial do Estado chegou a afirmar à reportagem do Alagoas24horas na manhã desta quinta que a entidade iria se manifestar sobre o assunto, o que não ocorreu.

Erick Ferraz foi assassinado com três disparos de arma de fogo após uma discussão durante a festa de réveillon na cidade de Viçosa – município distante 96 quilômetros de Maceió. O crime, segundo informações de testemunhas a Polícia Civil de Alagoas, teria sido praticado por Judarley Leite de Oliveira, filho de um ex-vereador da cidade.

Judarley já responde a outro processo na Justiça por tentativa de homicídio, quando teria tentado matar um tio, e é considerado foragido.

A polícia investiga a participação do irmão de Judarley, agente da polícia civil Jaysley Leite de Oliveira, de 31 anos. O policial, segundo testemunha, teria também efetuado disparos contra o modelo. O policial civil foi preso em Viçosa em cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo juiz Luciano Andrade, titular da comarca de Viçosa.

No dia de ontem, após cumprimento de mandados de busca e apreensão, o caseiro João Alfredo dos Santos Silva que trabalha para o ex-vereador Ailton Oliveira, pai do comerciante Judarley Leite de Oliveira, foi preso pela Polícia Civil. Os policiais encontraram uma pistola, um par de algemas, um aparelho utilizado para provocar choque elétrico, um cassetete e uma mochila grande, na residência do caseiro em Viçosa.

De acordo com o delegado, informações chegadas à polícia apontavam ter visto João Alfredo entrando na sua residência carregando uma mochila que parecia ser grande e bastante pesada, como se estivesse cheia de material metálico ou armas de fogo.

O delegado suspeita que o conteúdo da mochila possa pertencer a Judarley Leite, que antes de fugir pode ter pedido aos parentes para esconderem objetos que possam ter alguma ligação com o assassinato, mantendo-os longe da polícia, segundo Belmiro Cavalcante.

Durante sua primeira noite de permanência na carceragem de Viçosa, João Alfredo teria sido espancado por companheiros de cela e precisou ser isolado dos demais presos. De acordo com o delegado, o espancamento será comunicado ao juiz da comarca do município.

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