Patricia Amorim
Derrotado no jogo de ida da fase preliminar da Copa Libertadores por 2 a 1, o Flamengo precisa vencer o Real Potosí-BOL, nesta quarta-feira no Engenhão, para conseguir a classificação. No entanto, mais delicada do que a situação do próprio clube carioca, é a condição do técnico Vanderlei Luxemburgo no comando da equipe.
Em entrevista à Rádio CBN, nesta segunda-feira, a presidente Patrícia Amorim deixou claro que o treinador corre sérios riscos em seu cargo no caso de um fracasso na competição sul-americana.
"Nossas relações são boas, eu costumo ter uma forma de agir às vezes diferente, mas o que segura treinador é resultado", avisou Patrícia.
Um possível clima ruim entre Luxemburgo e o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho também é motivo de polêmica no rubro-negro. Na dúvida entre o treinador e o jogador, a presidente mostrou quem escolheria se precisasse definir a permanência de apenas um deles.
"Ronaldinho é isso que todos vimos. Ele é notícia e leva o nome do Flamengo a todos os cantos do mundo. Basta ver que o presidente da Bolívia foi ao hotel onde o Flamengo estava hospedado em Sucre para homenagear Ronaldinho. Nós já somos o time de maior torcida, o mais querido do Brasil e isso só eleva ainda mais o nome do Flamengo no cenário internacional", disse a dirigente.
Porém, caso Patrícia resolva demirir Luxemburgo, o Flamengo precisaria pagar uma multa rescisória de 4 milhões de reais ao treinador. Ainda na parte financeira, o clube precisa solucionar o atraso de salários de Ronaldinho. O jogador não recebe há cinco meses a parte que cabe à Traffic (R$ 3,75 milhões).
"Se o Flamengo conseguir resolver o problema com a Traffic, ótimo. Se não, o Flamengo assume o jogador", garantiu Patrícia
