Propostas do PMDB continuam repercutindo no Senado Federal

Agência SenadoNo plenário, Renan anuncia propostas aprovadas pela bancada do PMDB para este ano

No plenário, Renan anuncia propostas aprovadas pela bancada do PMDB para este ano

Diversas reuniões realizadas nesta semana nas dependências do Senado Federal, formalizaram as propostas abraçadas pelo PMDB e que viraram consenso na reunião da bancada do partido, realizada na tarde de quarta-feira, 29. No final da tarde, relato feito pelo líder da bancada, senador Renan Calheiros no plenário da Casa anunciou aos demais senadores as decisões dos integrantes de seu partido, o que provocou diversas manifestações positivas entre expressivas lideranças de outras agremiações partidárias.

As conclusões anunciadas por Renan foram as referentes ao endividamento dos estados e a consequente impossibilidade de pagamento por parte das unidades federadas; a Resolução 72, que envolve o tratamento tributário para bens estrangeiros em portos nacionais; o encaminhamento final das votações sobre os recursos dos royalties do petróleo e a necessidade do fortalecimento da indústria nacional e da manutenção do emprego para os brasileiros.

Manifestações de representantes de vários partidos com assento no plenário da Senado Federal cumprimentaram as posições assumidas pelo PMDB. O senador Wellington Dias (PT/PI), ex-governador do seu Estado, afirmou que “as decisões do PMDB têm a sustentação da mais ampla maioria dos parlamentares da Casa”. E mais: o senador Wellington disse que “a posição do PMDB é também a posição do meu partido”.

Já o senador Eduardo Braga (AM), também ex-governador do seu Estado, afirmou que “gostaria de destacar o compromisso que o PMDB manifestou, sobre um projeto de nossa autoria, que trata exatamente da redução da indexação da dívida pública dos Estados e dos municípios com relação ao governo federal”.

E, dirigindo-se ao líder Renan Calheiros, garantiu que “o PMDB tomou uma importante decisão para todos os Estados brasileiros, mas de forma muito especial àqueles que são mais pobres, àqueles que precisam de mais receitas e que precisam de mais investimentos, até para diminuir as desigualdades regionais que existem em nosso País”.

E referiu-se à sociedade alagoana: “o Estado de Vossa Excelência, o Estado de Alagoas, é um dos estados mais penalizados pelo custo do endividamento e do alto endividamento do Estado de Alagoas; portanto, essa é uma questão sobre a qual não há o que se discutir”.

Já o senador Armando Monteiro Filho (PTB/PE), ex-presidente da poderosa Confederação Nacional da Indústria – CNI, abordou a Resolução 72, discutida pelos senadores da bancada do PMDB: “estamos incentivando bens finais, bens de consumo com isenção de ICMS e isso é efetivamente exportar empregos, é efetivamente desempregar brasileiros e oferecer empregos para a China, para a Coreia, para Taiwan, para o Vietnã, para outros países” – completou o senador pernambucano.

Por fim, quase todas as manifestações foram de cumprimentos ao posicionamento unânime do PMDB, “em defesa do equilíbrio federativo do Brasil, da retomada dos investimentos por parte dos Estados brasileiros e pela defesa das conquistas sociais alcançadas pelo País, e pela ampliação do emprego para nossos conterrâneos”.

Também continuaram a repercutir os números divulgados pela CNI, alertando que o Brasil – em 2011 – deixou de gerar 770 mil postos de trabalho e que a indústria perdeu mais de US$ 90 bilhões por conta da entrada de importados incentivados em algumas unidades da federação.

Fonte: Assessoria

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