Lotéricos repudiam projeto de lei de deputado

AssessoriaLuiz Alberto Barros, presidente do SINAL

Luiz Alberto Barros, presidente do SINAL

No último dia 06, o Deputado Ronaldo Medeiros (PT) deu entrada a um projeto de lei na Assembleia Legislativa que visa à obrigatoriedade de segurança especializada nas Casas Lotéricas Alagoanas, Correios e o já desativado Multibank. Esse projeto causou uma revolta na classe, representada pelo SINAL – Sindicato dos empresários lotéricos e correspondentes bancários do Estado de Alagoas, por configurar uma arbitrariedade, além da inversão de valores, já que a segurança é direito constitucional de todos os cidadãos, e que é dever do Estado assegurar esse direito.

Apesar da violência constante em nosso Estado, o sindicato e seus associados já adotam políticas de segurança que diminuíram muito, os sinistros. Os empresários investiram na blindagem das unidades, nos dispositivos de filmagem em alta resolução e adotaram o serviço de transporte de valores, proporcionando mais segurança aos clientes e aos funcionários.

“Não aceitamos a imposição desta lei, pois entendemos que os empresários lotéricos já possuem um grande contingente de impostos e taxas. Essa decisão traria um problema imenso para sociedade. Hoje é inviável arcar com os custos do projeto, o que coloca em risco o funcionamento das unidades, que fechariam as portas, causando um aumento no desemprego no Estado.” Comenta Luiz Alberto Barros – presidente do sindicato.

Exigir a obrigatoriedade da segurança armada nas unidades lotéricas é afirmar que o Estado não possui condições de resolver os problemas com a impunidade e mais, é abrir precedentes para obrigar a sociedade a resolver os problemas do mesmo, é punir as pequenas empresas, colocando em risco a situação econômica do setor. E ainda, é afirmar que as empresas de ônibus, restaurantes, faculdades e todos os comerciantes assaltados diariamenteem Alagoas deverão ser obrigados a pagar a conta do poder público.

A entidade acredita que seria muito mais proveitoso um projeto de lei que obrigasse o real exercício constitucional, onde o Governo Estadual fosse obrigado a investir mais recursos para a segurança.

"Nossa indignação é enorme, nos defrontamos todos os dias com a impunidade e o abandono. Em todos os lugarespessoas são assaltadas e nada é feito. Qual pai de família não gostaria de ter um segurança particular para os seus filhos, como os deputados têm? A grande dificuldade de tornar isso uma realidade é que as contas dos deputados são pagas pelos impostos que nós pagamose as nossas contas são pagas com trabalho árduo e diário", completa o sindicalista.

Fonte: Assessoria Sinal

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