Julgado por homicídio em bar, Arthur Fonseca nega crime

Priscylla Régia/Alagoas 24 HorasPriscylla Régia/Alagoas24Horas

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Em menos de dois meses, o jovem Arthur Fonseca de Albuquerque de Melo, 21, enteado de um empresário do ramo da beleza em Maceió, enfrenta seu segundo julgamento por homicídio. Na tarde desta quinta-feira, 22, ele está sendo julgado pelo assassinato, em janeiro de 2010, de Juliano dos Santos Silva, em um bar localizado no Vergel do Lago.

O réu, que já foi ouvido pelo juiz José Braga Neto, da 7ª Vara Criminal, no Fórum do Barro Duro, alega que estava no Rio de Janeiro no dia do crime. Ao que tudo indica, essa deverá ser a linha adotada pelo advogado de defesa, Thiago Pinheiro, durante o julgamento, que deve terminar ainda hoje.

Uma das primeiras testemunhas a ser ouvida, a ex-esposa de um tio de Arthur afirmou que, ao contrário do que está sendo apresentado pela defesa, o acusado estava em Maceió no dia do crime, que foi presenciado pelo filho e pelo sobrinho dela.

“No dia do crime ele esteve em minha casa e saiu com meu filho e meu sobrinho. Na volta, os meninos contaram que ele atirou na vítima, porque ela pegou o aparelho celular dele. Eles disseram que o Arthur disparou várias vezes contra o homem, inclusive quando ele já estava no chão”, relatou a testemunha, acrescentando que o filho revelou ainda já ter visto Arthur armado em outras ocasiões.

Ouvido em seguida, Arthur negou a versão relatada pela tia e contou que morou durante cerca de um ano na casa de parentes, no Rio de Janeiro, onde frequentava um curso de cabeleireiro, só retornando a Maceió mais de um mês depois do crime.

Ele também afirmou nunca ter possuído ou usado armas e, ao ser questionado sobre outro homicídio do qual é réu confesso, ocorrido na Leste-Oeste após uma suposta discussão de trânsito, Arthur disse que ainda não responde por esse crime, que vitimou o garçom Genival Ferreira, uma vez que a investigação ainda não foi concluída.

Em fevereiro passado, Arthur, que é conhecido pelo apelido “Senhor das Armas”, foi julgado e absolvido pelo suposto envolvimento na morte do flanelinha Wanderson Bezerra Féliz – O Timbalada – assassinado no dia 31 de outubro de 2010.

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