Mupa recebe exposição Pintura Documental – Alagoas

DivulgaçãoEngenheiro e artista visual Flávio Teles

Engenheiro e artista visual Flávio Teles

O casario, as igrejas, os monumentos e conjuntos arquitetônicos de Alagoas são a temática da exposição “Pintura Documental – Alagoas”, de autoria do engenheiro e artista visual Flávio Teles. A mostra é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e estará aberta ao público até o dia 4 de agosto, no Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa), no Centro de Maceió.

A exposição é baseada na publicação realizada em 2012 pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos, e que documenta, através de pesquisa realizada no período de 1995 a 2000, imagens de Alagoas do século XVIII. Utilizando-se de uma das vertentes das artes visuais, a pintura documental, o engenheiro Flávio Teles revela a beleza de arquiteturas de época, localizadas em Maceió e no interior do Estado.

Entre os municípios presentes na mostra estão Maceió, Penedo, Marechal Deodoro, Passo de Camaragibe, Água Branca, Porto Real do Colégio e Piranhas. Em Maceió, as pinturas fazem um passeio pelos bens arquitetônicos dos bairros de Jaraguá, Bebedouro, Farol e Centro.

São 47 telas pintadas a óleo e em formato reduzido que reproduzem com fidelidade os traços artísticos da arquitetura dos principais monumentos e conjuntos de edificações alagoanos, entre elas estão imagens originais da Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos, de Marechal Deodoro, Igreja Matriz de Água Branca.

Também compõem o acervo imagens do bairro do Banco de Alagoas, em Jaraguá no início do século, de casas coloniais na Praça D. Pedro II, o Porto de Bebedouro (1908) e Praça dos Palmares (1950), em Maceió, além da Praça do Forte de Penedo e a vista parcial da Cidade de Piranhas.

Para Flavio Teles, a descaracterização do patrimônio arquitetônico, faz com que se perca, também, parte da memória cultural. Em diversas localidades da capital e do interior, exemplares da arquitetura do final do século XIX e início do século XX se transformam em construções de obras modernas.

De acordo com o artista, a proposta da exposição é chamar a atenção do poder público e da população para a preservação do patrimônio histórico. “As edificações de época são bens culturais que devem ser preservados. Neles está a nossa memória cultural. É importante também a preservação das imagens enquanto testemunhos de nossa história”, ressaltou.

Fonte: Ascom Secult

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