Eleitor já pode fazer denúncias online de corrupção eleitoral

ReproduçãoPresidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB, advogado José Firmino de Oliveira

Presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB, advogado José Firmino de Oliveira

A população alagoana conta com mais uma ferramenta de denúncias de crimes eleitorais, desta vez pela internet. A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, disponibiliza um espaço no site da instituição para que denúncias possam ser feitas por eleitores, inclusive de forma anônima.

O canal foi novamente divulgado pela OAB, desta vez na palestra destinada a representantes de partidos e de associações de bairros, ministrada pelo juiz da 2ª Zona Eleitoral, Carlos Cavalcante.

Para o magistrado, que apoia a iniciativa, a intenção é que a população seja os olhos da OAB durante o período eleitoral. “Os nossos representantes devem ser formados por homens e mulheres decentes. Com o site, a população vai poder ter participação mais ativa e denunciar a órgãos de controle e entidades supostos crimes eleitorais para que possam ser pugnadas estas candidaturas e formar uma sociedade mais digna”, destacou Cavalcante.

O juiz eleitoral defende ainda a prisão de políticos que compram voto e apela para a conscientização dos eleitores. “O voto não deve ser algo passivo de venda e a nossa consciência, enquanto eleitores, não tem preço. Quem compra voto deve estar preso”, enfatizou.

O presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB, advogado José Firmino de Oliveira, reforça ainda a importância da denúncia para acabar com a prática criminosa de compra de voto. Para denunciar, o cidadão entra no site da OAB Alagoas (www.oab-al.org.br) e clica no banner Crime Eleitoral. Na página, há orientação passo a passo de como formular a denúncia. Não é preciso se identificar.

“É importante que a pessoa que vai denunciar informe o maior número de detalhes possíveis. A denúncia será encaminhada para o Ministério Público Eleitoral para fazer a checagem. O material será ainda encaminhado para as Polícias Federal, Civil e Militar e para o Poder Judiciário”, completou o advogado.

O presidente reforçou ainda a apelação do magistrado quanto à compra de voto, principalmente nas comunidades mais pobres. “É preciso que o eleitor tenha consciência dos riscos para quem vende o voto. Quem vive as maiores mazelas são as maiores vítimas. Muitas vezes o candidato que compra voto não vai nem na comunidade antes de ser eleito e isso demonstra a falta de compromisso quando eleito”, orientou José Firmino.

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