Após três meses de investigações realizadas por policiais civis do Núcleo de Inteligência (NI), da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), cinco pessoas, acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que atuava no sistema prisional alagoano, foram presas na manhã deste sábado (10.)
Até o momento, quatro homens e uma mulher foram presos por policiais do NI e do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), dentre eles, três agentes penitenciários, identificados como Bruno Baliano, Alexsander Calheiros e outro identificado apenas como Amoisadam.
O Grupo está sendo acusado de repassar armas, drogas e celulares para presos do sistema prisional alagoano. No momento da prisão, os agentes chegavam ao presídio Baldomero Cavalcanti com aproximadamente 20 aparelhos celulares, drogas e armas, cujo registro está sendo investigado.
Além dos agentes, a polícia prendeu um homem e uma mulher, ainda não identificados, que seriam servidores do sistema prisional e integrariam esse esquema criminoso, que conta com a conivência de familiares de presos.
A Polícia Civil não quer revelar, por enquanto, mais detalhes sobre a atuação da quadrilha desarticulada na manhã de hoje, para não atrapalhar o andamento da investigação.
Medidas de segurança
As prisões foram efetuadas quatro dias depois de o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, ter anunciado a instalação de um equipamento eletrônico que bloqueia o sinal de celular nas unidades prisionais de Alagoas, nos próximos 90 dias.
Na ocasião o superintendente geral de Administração Penitenciária, Carlos Alberto Luna, informou que quatro unidades prisionais receberão o equipamento, que bloqueia todo e qualquer sinal de telefonia móvel dentro da área dos presídios, inclusive de funcionários.