Pesquisa revela aumento do custo de vida em Maceió

A pesquisa que traz o cálculo das variações do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e da Cesta Básica em Maceió, referentes ao último mês de outubro, foi divulgada nesta quarta-feira (14) pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande).

Os novos estudos apontaram uma variação positiva de 0,58% para o IPC, índice que aponta o custo de vida médio na capital alagoana. Dos grupos que compõem o Índice, Habitação (1,78%), Vestuário (1,12%) e Alimentação e Bebidas (0,82%) foram os que apresentaram as maiores alterações percentuais.

Gilvan Sinésio, gerente de IPC da Seplande, conta que a ascendência dos índices desses grupos foi proporcionada por aumentos pontuais de alguns produtos que compões seus subgrupos. No caso da Habitação, Aluguel e Taxas e Energia Elétrica foram os principais contribuintes para a crescente dos indicadores.

“As taxas de água e esgoto, bem como as da energia elétrica, tiveram seus preços corrigidos no último mês de outubro. Todos os anos nós temos esse tipo de reajuste, é uma espécie de procedimento padrão dos órgãos responsáveis”, afirmou.

No que diz respeito ao grupo Alimentação e Bebidas, Sinésio explica que a variação positiva se deu pelo aumento no preço do arroz (2,89%), um dos principais componentes do subgrupo Cereais, Leguminosas e Oleaginosas.

Ainda segundo o gerente do IPC, o aumento nos números do grupo Vestuário está diretamente relacionado com o final do ano. “Isso é uma prática comum dos comerciantes. Eles sobem os preços dos produtos normalmente em outubro, para liquida-los em dezembro, mês que normalmente o fluxo de vendas sobe”, comenta.

Cesta Básica – A pesquisa também revelou a porcentagem do comprometimento do atual salário mínimo com a Cesta Básica. O número obtido pelo estudo foi de 36,56% (R$ 227,49), o que representa um decréscimo de -1,82 pontos percentuais, em relação ao mês de setembro.

Um dos fatores que contribuíram para essa queda foi a considerável baixa na variação do Tomate (-5,49%), que normalmente figura entre os “vilões” da alimentação do maceioense. Acompanhando o ritmo de queda, também aparecem o Açúcar (- 0,43%) e a Banana (- 0,25%).

“O tomate vinha numa crescente de preço, muito por conta de fatores climáticos que estavam prejudicando a sua produção. Com esse problema superado, finalmente chegou o período da colheita, por consequência, os preços caem” finaliza Gilvan Sinésio.

Fonte: Ascom Seplande

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