Operação PF: tráfico de cocaína, roubos e assassinatos estão sendo investigados

Priscylla Régia/Alagoas24HorasEntrevista coletiva foi realizada na sede da PF, em Jaraguá

Entrevista coletiva foi realizada na sede da PF, em Jaraguá

Quatro pessoas presas, além de drogas, armas e veículos apreendidos. Este é o saldo da Operação Trincheira, realizada em conjunto entre as polícias Federal, Civil e Militar, desencadeada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 14, em Maceió, Pilar e Aracaju (SE). Segundo a PF, cerca de 100 policiais teriam participado da operação, cujas investigações tiveram início há cerca de 30 dias.

Até o momento as únicas informações transmitidas pela Polícia Federal são de que a quadrilha procurada está envolvida com tráfico de cocaína, roubos a bancos e instituições e assassinatos, tanto em Alagoas, quanto em Sergipe, e que o bando é formado, sobretudo, por alagoanos.

Na tarde desta quinta-feira, 14, a Polícia Federal concedeu entrevista coletiva à imprensa para explicar detalhes da operação e do esquema criminoso, mas não acrescentou muito ao que já havia sido noticiado. A PF teme que a divulgação atrapalhe as investigações. Na prática, não se sabe quem foi preso e quais crimes são atribuídos a ele.

O coordenador da operação, delegado federal Márcio Gomes, enviado do Estado da Bahia especialmente para elucidar o caso, estava acompanhado do delegado Regional Executivo da PF, João Batista. Gomes conta que a polícia começou a investigar o tráfico de drogas e acabou se deparando com um esquema maior que envolvia roubos e assassinatos. O delegado citou como exemplo o roubo de um posto de combustíveis e da agência dos Correios do município de Joaquim Gomes, ocorrido no dia 5 de janeiro.

Os bandidos teriam lucrado a soma de R$ 30 mil com os roubos. No total foram apreendidos veículos, drogas e armas. As quantidades e especificações não foram informadas. O que o delegado pôde informar é que alguns criminosos procurados já passaram pelo sistema prisional, mas receberam liberdade.

Informações sobre quem são os criminosos onde e como atuam, e a ligação com os crimes ocorridos no Estado ficarão sem resposta. “Somente quando o inquérito for concluído, poderemos divulgar informações sobre o caso”, afirmou Márcio Gomes.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos