Amigos de mestre Verdelinho realizam campanha solidária

DivulgaçãoMestre Verdelinho

Mestre Verdelinho

Amigos do Mestre Verdelinho, ícone do folclore alagoano, conhecido pela propagação do coco de embolada, estão mobilizados em uma campanha solidária pela sua recuperação. Desde que foi acometido por um câncer na bexiga e um AVC (acidente vascular cerebral), o mestre teve seus movimentos parcialmente paralisados e necessita de auxílio para se manter.

Segundo informações de amigos próximos, o mestre vem sofrendo com problemas de saúde desde 2006 quando foi submetido à cirurgia para retirada do câncer. “Desde então um grupo de pessoas, de diversos setores do Estado, vem se unindo para garantir pelo menos a sua higiene diária”, conta Rodrigo Leal.

Outras campanhas têm sido realizadas por integrantes da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas e a direção Artística do Teatro Deodoro, além de agentes culturais do Estado para arrecadar alimentos e fraldas geriátricas. “Precisamos reunir esforços para ajudar uma pessoa maravilhosa e uma das maiores referências de cultura popular de Alagoas”, destacam os amigos.

Mestre Verdelinho encantou os amantes do folclore com seu coco de embolada, suas músicas e repentes, bem como sua forma inusitada na utilização do pandeiro e do ganzá como instrumentos musicais.

Mário Francisco de Assis, conhecido como Mestre Verdelinho, começou a cantar com oito anos e sua especialidade sempre foi o coco de embolada. Desde então participou de vários eventos culturais divulgando a sua arte. Participou de diversos festivais em São Paulo com o grupo Beatriz Vasconcelos sob o comando do Professor Pedro Teixeira.

Em 1999 participou de um festival de música do SESC/AL, no qual foi o segundo colocado. No ano seguinte ganhou o 1º lugar no FEMUCIC – Festival de Música Cidade Canção em Maringá/PR. A partir daí criou o grupo XETAR, acompanhando jovens talentos, com o qual participou em São Paulo de um documentário intitulado “A Barca”, gravado em DVD.

Antes dos problemas de saúde tirarem sua mobilidade, o mestre formou um grupo folclórico composto por seus três filhos e uma nora.

Ajuda

Os interessados em fazer doações à família do mestre Verdelinho devem procurar o setor de Recursos Humanos (RH) da Secult, das 8h às 14h, ou o diretor artístico Alexandre Holanda, no Teatro Deodoro, das 8h às 17h.

Mais informações pelos telefones: 3327-7929/ 3315-7864/ 8833-4085.

Fonte: Com Secult

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