O delegado-geral adjunto de Polícia Civil, José Edson de Freitas Junior, confirmou para esta terça-feira, dia 4, a reconstituição dos fatos que precederam a morte do universitário Fábio Acioli Sousa da Costa, de 21 anos, sequestrado e queimado vivo no dia 11 de agosto do ano passado. Até pouco tempo a Polícia Civil ainda não havia decidido se a reconstituição seria hoje, em função das obras que estão sendo realizadas pela Prefeitura de Maceió em um trecho do bairro de Cruz das Almas, de onde o jovem teria sido levado.
A reconstituição, que será coordenada pelo perito Mário Antonio, está agendada para ter início às 19h. Ela foi solicitada pelo promotor do caso, José Antonio Malta Marques e deve mobilizar mais de 80 pessoas, entre policiais, servidores públicos, além dos três acusados. A concentração das equipes está prevista para ocorrer no 6º Distrito Policial, em Cruz das Almas.
Todo o procedimento deve se dar em quatro etapas, em locais distintos, numa escola de idiomas no bairro de Ponta Verde, onde Fábio estudava; na região conhecida como Coqueiral, em Cruz das Almas, onde o estudante foi sequestrado; no canavial no Complexo Benedito Bentes, onde foi resgatado por uma equipe do Samu; e, finalmente, no Sítio Jacarecica, onde o veículo do jovem foi encontrado carbonizado.
Os envolvidos no processo deverão avaliar se as obras impedirão a reconstituição fiel dos fatos ocorridos no dia do crime.
Após ser sequestrado e queimado vivo, Fábio Acioli foi levado de Maceió para um hospital na capital pernambucana especializado em tratamento de queimados, onde morreu 15 dias após o crime.
Atualizada às 16h30.
