Os servidores da Saúde do município de São Miguel dos Campos marcaram para esta terça-feira, 11, uma assembleia para discutir se a categoria está disposta a entrar em greve por tempo indeterminado. O atraso no pagamento dos servidores e outras reivindicações trabalhistas também foram responsáveis pela greve dos servidores da Educação, deflagrada na semana passada na cidade, distante de Maceió 63 quilômetros.
Os servidores da Saúde afirmam que desde a semana passada estão tentando contato com o secretário de Saúde do município, Robson Uchôa, para tentar negociar algumas reivindicações: Plano de Cargos e Carreira (PCC), reajuste salarial, que não é concedido há mais de seis anos; além de melhores condições de trabalho.
“O secretário firmou o compromisso de se reunir com a categoria hoje para apresentar a prestação de contas da pasta, mas não apareceu e só deu satisfações porque nós ligamos. O que ocorre é que os servidores querem um posicionamento concreto do secretário, caso contrário, vão se reunir amanhã e definir a paralisação”, afirma o vereador Elson Vieira.
O vereador por São Miguel dos Campos destaca que o município já está vivendo sérios problemas com a falta de educação e que a situação deverá se agravar ainda mais com a paralisação da Saúde. “Estão dizendo por aqui que a Saúde de São Miguel dos Campos está doente. Isso pode tornar-se ainda mais caótico e quem sofre é a população”, disse Vieira.
