Agentes são capacitados em controle de peste

Os agentes de endemias e coordenadores de micro e macrorregião de saúde participam até a próxima sexta-feira (18) de uma capacitação de operações de campo para o controle da peste, proposta pelo Ministério da Saúde, que vem sendo realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no Maceió Mar Hotel.

O encontro conta com a participação da especialista e referência em peste no Brasil pelo Centro de Pesquisa Ageu Magalhães de Recife/Fiocruz, a doutora Alzira Almeida.

De acordo com Charles Nunes, coordenador de Vigilância Epidemiológica da Sesau, a capacitação tem como finalidade preparar os agentes e coordenadores para atuarem em campo, fazendo busca ativa dos casos, captura dos roedores, coleta de pulga e sorologia dos cães. Na quinta e sexta-feira (dias 17 e 18) os integrantes da capacitação vão fazer um trabalho de campo, em Palmeira dos Índios.

O último caso humano de peste no Brasil foi registrado em 2005, no Ceará. Os focos mais ativos da doença foram identificados em cães o ano passado no Ceará, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais e em apenas um animal em Alagoas. Segundo a gerente nacional do programa de Vigilância de Controle da Peste do Ministério da Saúde, Simone Pereira, o cachorro não é o transmissor da doença, mas sim a pulga.

Transmissão

A peste é uma doença típica dos ratos que pode ser transmitida ao homem através da picada da pulga. A forma mais conhecida da peste é a bubônica, que recebeu esse nome devido os nódulos linfáticos, inchados e doloridos ou bubões.

Após a contaminação, até sete dias surgem os primeiros sintomas como febre alta, mal estar e o aparecimento dos bulbos ou bulbões. O primeiro caso da doença foi registrado no Brasil em 1899, no Porto de Santos, em São Paulo.

Fonte: Assessoria Sesau

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