‘Organizadas’ apedrejam ônibus e ferem criança de 8 anos

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Mais uma vez as torcidas organizadas de CRB e CSA foram responsáveis por cenas de terror, medo e violência em Maceió. Logo após a partida entre CSA e CRB, que marcou a reabertura do Estádio Rei Pelé, neste domingo (27), integrantes das torcidas organizadas dos dois clubes entraram em confronto e apedrejaram um ônibus da empresa Massayó, que faz a linha Gracilano Ramos-Trapiche.

O fato aconteceu nas proximidades do Sesc-Poço. Segundo o cobrador do ônibus – que não se identificou – um dos integrantes jogou uma pedra no ônibus, pensando que os integrantes da organizada do CSA estavam no coletivo. A pedra quebrou um vidro e atingiu o olho de um menor de oito anos de idade.

Uma viatura da Rádio Patrulha foi acionada e conseguiu prender dois homens e uma mulher que foram levados para a Central de Polícia. Eles foram identificados como Diego Rodrigo, 19, residente no Santos Dumont, Maicon Douglas, 19, que reside no bairro da Levada, e Ana Maria Nascimento, 19, com residência na cidade de Rio Largo e que se identificou como integrante da torcida organizada ‘comando vermelho’.

Com eles a polícia encontrou pedras, três rojões – um deles nas costas da Ana Maria – e uma bola de sinuca, ‘recheada’ de pólvora e pregos, uma verdadeira bomba de fabricação caseira, que se jogada ao chão, pode provocar danos irreparáveis em qualquer pessoa, podendo até matar.

O menor Eduardo Silva Sobrinho, de apenas oito anos de idade, teve a retina do olho deslocada devido aos estilhaços de vidro da janela quebrada e vai passar por uma cirurgia na manhã desta segunda-feira (28) no HGE, para onde foi levado por uma viatura do Samu.

A mãe do menor Maria Elza Silva Sobrinho, 32, conversou com a reportagem do Alagoas24horas e estava revoltada com o fato. “Não posso imaginar uma coisa dessas, é um absurdo o que aconteceu, eu estava voltando para casa, não tenho nada com a história e agora vou sofrer as consequências por causa desses vândalos” desabafou, Maria Elza, que é ambulante e mora no Vilage Campestre, um outro filho de 12 anos que também estava no ônibus e não foi atingido.

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