Nossa Senhora da Guia sem apoio financeiro

Ascom Santa CasaProvedor da Santa Casa, Humberto Gomes de Barros

Provedor da Santa Casa, Humberto Gomes de Barros

O Hospital Nossa Senhora da Guia tem bons motivos para comemorar um ano de funcionamento e a homenagem conferida pela Academia Alagoana de Medicina, não fosse um pequeno detalhe: apesar de prestar um atendimento diferenciado às gestantes e crianças usuárias do SUS, a unidade não recebeu até agora nenhum centavo de incentivo dos gestores públicos da saúde em Alagoas.

Tais recursos poderiam minimizar o déficit mensal superior a R$ 300 mil registrado pelo Hospital Nossa Senhora da Guia desde que entrou em operação em julho de 2009. Esse dinheiro, que hoje representa déficit, poderia ser investido na ampliação do atendimento à população e em outros serviços.

"Não podemos continuar assim. Nenhuma instituição sobrevive com despesas maiores que receitas", disse o provedor Humberto Gomes de Melo aos membros da Academia Alagoana de Medicina em visita ao Hospital Nossa Senhora da Guia.

Para tentar contornar essa situação, a Santa Casa de Maceió vem pleiteando a inclusão do Hospital Nossa Senhora da Guia no Promater, programa governamental do Estado que já beneficia diversas maternidades alagoanas via repasse de recursos.

"Estamos falando da maternidade que mais atende gestantes em Alagoas e que possui um padrão de qualidade que a credencia a receber tais recursos", acrescentou Humberto Gomes de Melo, acentuando não entender o porquê da demora no repasse do Promater.

Os membros da Academia Alagoana de Medicina prestaram solidariedade às reivindicações do provedor da Santa Casa de Maceió, colocando a entidade à disposição para que este objetivo seja atendido o mais rapidamente possível.

O pediatra Milton Hênio, por sua vez, falou da experiência de hospitais do Centro-Sul do País, que conseguem o patrocínio de empresas e pessoas físicas para estruturar, decorar, reformar ou manter em funcionamento determinados ambientes e serviços do hospital.

"A medicina hospitalar é uma atividade cara, que exige grandes aportes financeiros. Apesar de não substituir a ajuda oficial, o patrocínio social é uma alternativa viável", sugeriu Milton Hênio.

Fonte: Ascom Santa Casa

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