PF afirma que Lessa e Mano serão obrigados a prestar depoimento

Para a PF não há outra medida a ser tomada senão a coercitiva.

Luis Vilar/Alagoas24horas/ArquivoNota da PF

Nota da PF

O superintendente da Polícia Federal, em Alagoas, delegado Amaro Vieira, concendeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 19, para anunciar que medidas serão adotadas pela PF para garantir que os ex-governadores Ronaldo Lessa (PDT) e Manoel Gomes de Barros compareçam aos depoimentos sobre as obras da macrodrenagem do Distrito Industrial, supostamente superfaturadas.

Os ex-governadores teriam que comparecer na manhã de hoje à PF para prestar depoimento ao delegado Felipe Correia, mas nenhum dos depoentes compareceu ou mandou representante jurídico. Apenas a defesa de Lessa se pronunciou sobre o caso afirmando que o ex-governador não foi intimado e que viajou na noite de ontem a Brasília (DF), onde deverá gravar para o guia eleitoral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Amaro Vieira, Lessa foi convocado três vezes e não compareceu. Para a PF não há outra medida a ser tomada senão a coercitiva. "Foram três convocações, portanto contra o acusado será adotada a condução coercitiva, conforme prevê o Código Penal", colocou Vieira, acrescentando que Lessa e a sociedade tomaram conhecimento da intimação.

Questionado se a convocação de Lessa havia sido política, como foi cogitado por lessistas, Vieira foi enfático. “As investigações sobre o faturamento foram iniciadas em março do ano passado e não há ligação entre a data do depoimento e a eleição para o Governo do Estado. Alguns laudos foram concluídos recentemente e por isso as pessoas foram intimadas. A Polícia dá a tramitação normal a esse inquérito como a todos os outros”.

O superintendente afirma que há possibilidade de os acusados no suposto superfaturamento das obras do Distrito Industrial serem indiciados. “Estamos na fase de encontrar o acusado e trazê-lo para a autoridade policial”, concluiu.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos