Presidente Dudu Holanda voltou a cobrar suplementação orçamentária para Câmara
A sessão desta quarta-feira (3) da Câmara Municipal de Maceió foi marcada por debate acerca de empréstimo de pouco mais de R$ 22 milhões que deverá ser contraído, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Prefeitura de Maceió, a fim de que o Executivo obtenha previsão orçamentária para gerir o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos.
Após a sessão ordinária, os 11 vereadores presentes ouviram as explicações da secretária municipal de Finanças, Marcilene Costa, que atendeu solicitação de Ricardo Barbosa. Isso porque o vereador do Psol havia solicitado a presença de um representante da secretaria para explicar o objetivo do citado projeto.
Marcilene explicou que os R$ 22.047.700,00 deverão ser investidos em equipamento e treinamento dos servidores daquela pasta. “Estes são requisitos essenciais para que realizemos o devido ajuste fiscal, já que nossa base de dados é muito antiga e deficiente. Vamos proceder um recadastramento social para conhecermos de fato a nossa realidade”, esclareceu a secretária.
Ainda na sessão desta quarta, os vereadores presentes repercutiram o resultado das eleições de outubro, que, em seu segundo turno, reconduziu Teotonio Vilela Filho (PSDB) ao Palácio República dos Palmares, e consagrou a vitória, nas urnas, da primeira presidenta do Brasil, Dilma Roussef (PT). Um dos que utilizaram a tribuna para debater o assunto foi o vereador Oscar de Melo (PP), que lembrou o grande número de abstenções (a segunda maior do País) no pleito em Alagoas: de 26,40%, ou 532 mil eleitores.
Já o vereador Galba Novaes destacou que a sociedade ‘comprovou nas urnas que agora vota conforme sua preferência’. “Nossa candidata à Presidência, Dilma Roussef, perdeu em Maceió com uma diferença de oitenta e dois mil votos. Mas isto é fruto do amadurecimento de nossa democracia”, avaliou o líder do prefeito Cícero Almeida (PP) na Câmara.
Orçamento
Também nesta quarta, o presidente do Legislativo Municipal, vereador Eduardo Holanda (PMN), utilizou a tribuna para novamente levantar discussão acerca da necessidade de suplementação orçamentária à Câmara de Vereadores. “Não mais podemos conviver com este problema todos os anos, sempre lutando por incremento ao orçamento, a fim de que a Casa possa honrar com todos os seus compromissos”, comentou o vereador, lembrando que o duodécimo da Casa de Mário Guimarães, de R$ 35,7 milhões – o equivalente a 5% da arrecadação municipal –, encontra-se congelado ‘já há três anos’.
“Por isso, digo aos colegas vereadores e a vossa excelência [Galba Novaes] que esta Casa terá um ‘vereador deputado’ na Assembleia Legislativa a partir de janeiro do ano que vem, quando deixarei a presidência da Câmara em suas mãos, já torcendo para que faças uma excelente administração, realizando os sonhos que não consegui concretizar, a exemplo de uma nova e ampla sede para o nosso Legislativo, já que, devido ao novo Censo do IBGE, poderemos sair de 21 para 33 vereadores”, afirmou o presidente da Câmara, eleito deputado estadual em 3 de outubro passado.
“Assim como vossa excelência, faço parte da história deste parlamento, onde me sinto em casa. Por isso também vou trabalhar para contribuir com sua gestão, a fim de que este poder possa reativar a Rádio Câmara, implantada por mim, mas que teve de ser desativada por questão logística, assim como a TV Câmara, com a qual não pudemos continuar [o contrato se venceu em maio deste ano] devido à dificuldade financeira que enfrentamos”, complementou Eduardo Holanda
Crédito: Ascom Câmara
Crédito: Ascom Dudu
