Alagoanos celebram beatificação do Papa João Paulo II

A comunidade católica realiza no dia 1º de maio, o Domingo da Misericórdia, no papódromo, no Dique Estrada. Será uma celebração de ação de graças pela beatificação do papa João Paulo II.

As atividades terão início às 15h, na Igreja Virgem dos Pobres. Logo após os fiéis sairão em caminhada até o papódromo onde será celebrada a Santa Missa às 16h, presidida pelo arcebispo de Maceió, Dom Antonio Muniz e concelebrada por vários sacerdotes. Todas as paróquias de Maceió estão sendo aguardadas.

Vaticano

A cerimônia de beatificação de João Paulo II será presidida pelo papa Bento VXI em 1º de maio, na praça de São Pedro, diante de cerca de 300 mil peregrinos e 50 chefes de Estado.

Outros eventos estão programados em ocasião da beatificação de Karol Wojtyla. No sábado, haverá uma vigília, com a presença da freira francesa que teria sido curada por intermédio de João Paulo II. A irmã Marie Simon-Pierre Normand havia sido diagnosticada com o mal de Parkinson, a mesma doença da qual sofria o papa. O reconhecimento desse milagre foi a última etapa do processo de beatificação.

Após a cerimônia do domingo, haverá outra missa, de agradecimento, na segunda-feira, na praça de São Pedro.

No total, a prefeitura de Roma e as autoridades vaticanas esperam a chegada de cerca de 1 milhão de peregrinos.

Segundo o cardeal Angelo Comastri, arcipreste da Basílica de São Pedro, a catedral vai permanecer aberta durante toda a noite do dia 1º para o dia 2 de maio, para que os fiéis possam fazer sua homenagem ao papa, cujos restos ficarão guardados na capela de São Sebastião, ao lado da Pietà de Michelangelo, do lado direito da Basílica.

O caixão que contém os restos do papa, porém, não será aberto.

Pontificado

João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, após um pontificado que durou 27 anos. Na própria noite em que foi anunciada sua morte, a multidão presente na praça de São Pedro pedia que ele fosse declarado santo imediatamente.

A causa de beatificação de João Paulo II é a mais rápida da história: foi concluída seis anos e 29 dias após sua morte, quando, segundo o código de direito canônico, as causas de beatificação só podem ter início cinco anos após o falecimento.

No caso de João Paulo II, assim como ocorreu com madre Teresa de Calcutá, foi necessária uma autorização especial do papa Bento XVI.

Fonte: Pascom/Arquidiocese de Maceió

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