Universitários são impedidos de usar ônibus de estudante

Em São José da Laje os estudantes têm que pagar pelo transporte.

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Estudantes universitários do município de São José da Laje denunciam que foram impedidos de utilizar o ônibus que realiza o transporte dos universitários para o município de Maceió, onde estudam. O motivo do constrangimento seria a inadimplência dos alunos, que deveriam pagar R$ 17 semanais, conforme acordo firmado com a prefeitura.

Um dos estudantes, que pediu para não ter o nome divulgado por medo de represálias, contou que a Prefeitura propôs o acordo afirmando que não teria condições de pagar pelo transporte dos estudantes. Assim, coube ao município pagar o frete do ônibus particular e aos alunos o combustível do transporte.

No entanto, a maioria dos universitários é carente e alega não ter condições de desembolsar R$68 por mês. “Além de ser um valor alto para a maioria dos estudantes, a gente ainda passa por situações perigosas em função da precariedade do transporte. Quando chove, por exemplo, cai mais água dentro do ônibus que fora dele”, desabafa o estudante.

Segundo apurou o Alagoas24Horas muitos estudantes estão devendo até mais que dez semanas de transporte e alegam que estão sendo coagidos a pagar o valor integral, sob pena de não utilizar mais o ônibus. “O proprietários do ônibus disse que se não pagarmos tudo não iremos mais utilizar o transporte. Mas não temos como fazer isso”, garantem os universitários.

Amanhã (9), os estudantes que estão sendo impedidos de utilizar o transporte, entre eles um portador de necessidade especial, irão até o Ministério Público para acionar a Prefeitura Municipal. Eles querem que o município se comprometa a garantir o transporte do grupo, entendendo que é “dever e não favor”. “Nós procuramos as secretarias de Educação e Administração da cidade e eles dizem que não podem fazer nada porque nós aceitamos pagar o valor em reunião com a Prefeitura. Mas nós só aceitamos porque não tivemos opção. Agora estamos perdendo aula e sendo constrangidos por não conseguir pagar”, disse um dos estudantes entrevistados pelo Alagoas24Horas.

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