Médicos deixarão de atender pacientes de dez planos de saúde

A demora para conseguir consulta é a principal reclamação de quem tem plano de saúde, de acordo com levantamento feito no estado de São Paulo. Muita gente também se queixa que os planos não autorizam exames e internações. O terceiro problema mais reclamado é a falta de médicos por especialidades. E o quarto, o atendimento ruim das operadoras por telefone.

No fim do mês, a dor de cabeça com o plano de saúde deve piorar. Médicos de São Paulo decidiram suspender o atendimento a pacientes de dez planos. Eles dizem que será um esquema de rodízio: a cada três dias, uma especialidade diferente não será atendida. Os médicos reclamam que esses convênios pagam muito pouco pelas consultas.

Segundo o Procon, se o paciente prejudicado não puder esperar uma nova data, os planos terão que arrumar uma solução pra atendê-los. No fim de setembro, começam a valer os prazos pra atendimento pelos convênios médicos.

A resolução da Agência Nacional de Saúde suplementar determina: os planos devem garantir aos pacientes consulta básica com, no máximo, uma semana de espera. Para passar por especialistas, como cardiologistas ou oncologistas, duas semanas. Procedimentos de alta complexidade, como quimio e radioterapia não podem demorar mais do que três semanas.

Para advogado, a resolução não interfere na agenda de cada médico, laboratório ou clínica. É preciso que os planos aumentem a rede de atendimento e que seja uma rede com o mínimo de qualidade.

Decisão dos médicos de SP vai atingir os seguintes planos de saúde: Gama Saúde, Green Line, Intermédica, Abet (Telefônica), Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Embratel, Notredame e Porto Seguro.

Fonte: Jornal Hoje

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos