Braskem apresenta estudo sobre uso de sacolas

A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, a Fundação Espaço ECO e o Instituto Akatu apresentam hoje (02/08), um estudo comparativo sobre o uso de diferentes tipos de sacolas para transporte de compras de supermercado, bem como os impactos econômicos e ambientais de cada alternativa.

A análise foi desenvolvida pela Fundação Espaço ECO, entidade que busca o desenvolvimento sustentável por meio do compartilhamento de conhecimento e tecnologias aplicadas em ecoeficiência, educação socioambiental e restauração ambiental. A divulgação do estudo tem o apoio do Instituto Akatu, referência na busca da conscientização a favor do consumo consciente.

Para que a discussão sobre a melhor alternativa de uso de sacolas passasse a ser baseada em estudos científicos, foi analisado o ciclo de vida de algumas opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro, entre elas algumas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis [papel, ráfia, tecido e TNT (tecido não tecido)].

O estudo é inédito no Brasil e leva em consideração algumas das condições atuais no país quanto à tecnologia, métodos de produção e impactos ambientais decorrentes, quando se considera alguns cenários de uso da sacola e de descarte de lixo pelos consumidores. As alternativas de sacolas englobadas no estudo foram avaliadas para um período de um ano, considerando variados cenários envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado, maior ou menor frequência de descarte do lixo, tipo de matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada sacola, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não da sacola para reciclagem.

A análise do ciclo de vida (ACV) foi ampliada para considerar o que é chamado de “ecoeficiência”, que avalia cada alternativa quanto ao seu impacto ambiental e seu custo – englobando desde a extração da matéria-prima até o descarte da sacola, passando pela sua produção e uso. Desta forma, toda a cadeia produtiva é considerada e analisada em relação ao impacto ambiental e o custo em cada uma de suas etapas.

“Com esse estudo, buscamos incentivar uma discussão informada sobre o tema e ao mesmo tempo motivar uma visão abrangente e científica sobre os diversos impactos ambientais associados aos hábitos de transporte de compras de supermercados. Precisamos informar o consumidor para que ele se sinta mais seguro na hora de decidir que sacola utilizar”, diz Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. “Quem ganha com essa análise e com a decisão correta do consumidor é a natureza e, por decorrência, a sociedade”, afirma.

O estudo mostra que a melhor opção de sacola depende do cenário em que ela é utilizada, podendo variar segundo o volume de compras, o número de idas ao supermercado e a frequência de descarte do lixo. “Foram feitas análises para diversos cenários e identificadas duas tendências. Por um lado, sacolas descartáveis de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações que os consumidores têm menor volume de compras, maior frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo maior, que garanta o reuso das sacolas plásticas para o descarte desse lixo. Por outro lado, sacolas retornáveis de tecido ou de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações em que os consumidores têm maior volume de compras, menor frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo menor, com baixa compra de sacos para condicionar o lixo”, afirma Sonia Chapman, diretora-presidente da Fundação Espaço ECO.

“O consumo com consciência dos seus impactos ambientais e sociais guia as decisões e os comportamentos do consumidor consciente, que busca sempre aumentar os impactos positivos e reduzir os negativos. Esse estudo serve como parâmetro para que cada consumidor tome suas decisões com informações embasadas cientificamente, levando sua consciência à prática na hora de definir que sacola usar para suas compras de supermercado, escolhendo a melhor alternativa frente aos cenários do estudo que melhor se encaixa à realidade do consumidor”, diz Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. Sonia Chapman complementa: “é importante que o estudo seja utilizado para que cada agente possa contribuir para reduzir os impactos e isso pode mudar as conclusões no tempo. A melhoria contínua dos impactos socioambientais deve ser o foco e depende tanto dos produtores, nas diversas etapas de produção, como das decisões dos consumidores”.

A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 31 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.

Sobre o Instituto Akatu para o Consumo Consciente
O Instituto Akatu é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que vê o ato de consumo como um instrumento fundamental de transformação do mundo.

O Akatu completou 10 anos no dia 15 de março e trabalha para contribuir na conscientização e na mobilização dos cidadãos para consumir sustentavelmente – de modo a tornar o mundo mais justo e sustentável hoje e a deixar um mundo melhor para as próximas gerações – e consumir solidariamente, fazendo escolhas de consumo aumentar os impactos positivos e diminuir os impactos negativos.

Consumir conscientemente não é não consumir. É consumir menos e diferente, tendo no consumo um instrumento para o bem-estar e não um fim em si mesmo. Basicamente, o Akatu investe em duas frentes de trabalho: comunicação e educação.

Sobre a Fundação Espaço ECO

Inaugurada em 2005, a Fundação Espaço ECO foi instituída pela BASF – empresa química líder mundial – com o apoio da GIZ, agência de cooperação técnica internacional do governo alemão. Ela está situada em São Bernardo do Campo/SP em uma área de aproximadamente 300 mil m² considerada Reserva da Biosfera do Cinturão Verde do Estado de São Paulo pela UNESCO. A Fundação Espaço ECO é o primeiro Centro de Excelência para Ecoeficiência Aplicada na América Latina com a missão de promover o desenvolvimento sustentável por meio da aplicação de soluções e tecnologias em ecoeficiência, educação ambiental e reflorestamento. Mais informações sobre a Fundação Espaço ECO estão disponíveis no endereço www.espacoeco.org.br.

Fonte: Ascom/Braskem

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