Problema com placenta pode comprometer a vida do bebê

Uma das peças-chave no processo de gestação de um bebê é a placenta, responsável por intermediar a circulação sanguínea da gestante e do feto. Ela é um eficiente filtro protetor contra tudo que é nocivo para a formação da criança.

Os vírus, as bactérias, bem como substâncias prejudiciais ao feto associadas à nicotina e ao álcool, por exemplo, têm sua passagem impedida pelo que também pode ser chamado de barreira placentária. Com a face interna voltada para o bebê, unindo-se, assim, pelo cordão umbilical, a placenta pesa, em geral, 500 gramas, o que equivale a 17% do peso total do feto.

Formada basicamente por veias e artérias, quando a placenta não consegue nutrir o feto adequadamente e enviar oxigênio necessário para sua formação, ocorre a chamada insuficiência placentária. Todo o desenvolvimento do bebê pode ser comprometido e isso pode antecipar o parto.

Sinal amarelo
Além de ser responsável pela proteção do feto, a placenta ainda tem como função controlar os hormônios na gestação, como estrogênio, progesterona, além do lactogênio, que determina a produção de leite materno. Se há um mau funcionamento em todo esse processo, é bom acender o sinal de alerta: a placenta pode estar com problemas. Quando a insuficiência placentária ocorre, ela, geralmente, não desenvolve sintomas na gestante, o que torna mais delicado o seu diagnóstico. Para que seja de fato diagnosticada, é necessária a utilização da dopplervelocimetria das artérias umbilicais.

“Algumas das causas que levam à insuficiência placentária são hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo e má circulação sanguínea”, afirma o Dr. Valdir de Almeida Camillo, ginecologista e diretor médico da Cordcell.

Os corticóides também apresentam risco ao sistema placentário, pois atravessam sua barreira e podem aumentar o risco de diminuir o peso do bebê no nascimento, a chamada restrição de crescimento intrauterino – RCIU. “As mulheres com insuficiência placentária e RCIU têm risco aumentado de morte fetal e, por isso, recomenda-se o uso da menor dose possível. “Além disso, todo o primeiro trimestre da gestação demanda cuidados especiais”, ressalta o médico. Uma das medidas eficazes no combate à insuficiência placentária , segundo o médico, é que a mãe fique em repouso, “o que ajuda a nutrição fetal”.

Terapia celular X Células-Tronco

Produtos celulares que provêm do Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP) com altos níveis de concentração, por exemplo, têm despertado interesse de especialistas em transplantes e terapia celular, justamente por ser uma fonte de fácil obtenção e isenta de riscos para a mãe e recém-nascido. Especializada em transplante capacitada a realizar esse procedimento. As células – tronco que provêm do sangue de cordão umbilical têm inúmeras possibilidades de utilização. Atualmente 87 doenças se encontram padronizadas e além dessas, já se encontram em fase de pesquisa clínica, outras 200 doenças entre elas, Infarto Agudo do Miocárdio (Cardiologia), Enfizema Pulmonar (Pneumologia), Hipóxia Neonatal, Mal de Parkinson, Derrame Cerebral, Alzheimer ( Neurologia) Diabetes Tipo I (Endocrinologia) entre outras.

Fonte: Rojas Comunicação

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