Polícia prende suspeitos da morte do subtenente

Dois dos acusados se dizem inocentes. Um deles alegou ser menor.

Três homens foram presos na noite da última sexta-feira (19), no bairro do Cleto Marques Luz acusados de serem os autores materiais do assassinato do subtenente José Roque Carlos, brutalmente assassinato em frente à Escola Superior de Magistratura (Esmal) na última semana. A prisão foi efetuada depois que a polícia recebeu uma denúncia anônima que levou aos três acusados.

Equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foram ao local indicado. Lá a polícia contatou que se tratava de uma boca de fumo que alimentava o tráfico na região. Os PMs apreenderam um revólver calibre 38, cinco cigarros de maconha, 72 bombinhas da mesma droga, cinco munições intactas e dois estojos de munições deflagradas. Três homens foram presos: Rodolfo Marques do Nascimento e José Wellington Bispo da Silva, ambos de 18 anos, e o menor L.F.O., de 17.

Ainda segundo a polícia, um dos integrantes do bando, José Wellington, teria acusado Rodolfo de ser o autor dos disparos que culminaram com a morte do subtenente e que os três teriam ingerido drogas momentos antes do crime. Porém, Wellington não teria esclarecidos as razões que levaram Rodolfo a atirar em Roque.

Uma versão contraditória foi contada por uma testemunha que foi à Central de Polícia logo após a prisão dos acusados. Segundo a testemunha, o autor dos disparos teria sido o próprio Wellington. Já quanto aos outros dois (Rodolfo e o menor) a testemunha disse não reconhecer os acusados.

Em depoimento ao delegado Nilson Alcântara, Rodolfo e o menor negaram qualquer envolvimento com o caso. Como o crime do subtenente está sendo investigado pelo delegado Alcides Andrade, os três foram encaminhados na amanhã deste sábado (20), para a Casa de Custódia, no Jacintinho por tráfico de drogas e posse ilegal de arma. Caso a polícia comprove que o terceiro envolvido é mesmo menor de idade, ele será levado à Unidade de Internação Masculina (UIM), no bairro do Tabuleiro do Martins.

Apesar das prisões, as investigações sobre o caso do subtenente continuam até que o caso seja realmente esclarecido.

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