Após 2 anos, morte de Fábio Acioly segue ‘sem mandantes’

Nesta sexta-feira, dia 26, completam exatos dois anos da morte brutal do universitário Fábio Acioly. O estudante, que foi sequestrado e teve o corpo queimado em um canavial, morreu em decorrência das agressões em um hospital de Pernambuco. O crime, cujo inquérito foi presidido por três delegadas da Polícia Civil de Alagoas, jamais teve seu autor intelectual apontado.

Na época da investigação, foram presos Márcio Fernando Inácio, Nelson Luis de Andrade, Wanderley do Nascimento Ferreira, Carlos Eduardo Souza e Rafael Cícero de França, este último apontado como ‘affair’ do estudante e que o teria atraído para uma região de coqueiral na Praia de Cruz das Almas.

O crime teve enorme repercussão na capital alagoana, sobretudo devido às especulações quanto às motivações e autoria intelectual do assassinato, que envolveria pessoas de grande influência na sociedade alagoana. Uma reconstituição que durou dois dias mobilizou polícia, Ministério Público, acusados e imprensa.

Nesta sexta-feira, familiares do jovem estenderam faixas lembrando a morte do universitário próximo ao Fórum de Maceió, no Barro Duro. A família do jovem sempre manteve postura discreta quanto às motivações para o assassinato, exigindo apenas a sua elucidação e prisão dos acusados.

Atualmente, apenas dois acusados permanecem recolhidos ao sistema prisional, Carlos Eduardo Souza e Wanderley Nascimento Ferreira, apontados como autores materiais do crime.

Histórico

Fábio foi sequestrado no dia 11 de agosto de 2009, no bairro de Cruz das Almas, por dois homens armados. Os bandidos levaram a vítima em seu veículo – um Pegeout de placa MUH 6407/AL – até um canavial no Complexo Benedito Bentes, onde o jovem foi agredido e teve quase 90% do corpo queimado. O carro de Fábio foi carbonizado e abandonado em uma estrada de barro em Jacarecica.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos