Doença misteriosa causa morte de doméstica e intriga família

A paciente faleceu após uma parada cardiorrespiratória, no entanto, a doença que acarretou sua morte, ainda é desconhecida pela família.

TribunaUnião/CortesiaSilvana Maria Gomes da Silva

Silvana Maria Gomes da Silva

A morte da doméstica Silvana Maria Gomes da Silva de 37 anos de idade, residente na Rua Edgar Sarmento, no Centro de União dos Palmares deixou a população intrigada. Silvana estava internada no Hospital Regional São Vicente de Paulo, após ser transferida do Hospital Geral do Estado, em Maceió. A paciente faleceu após uma parada cardiorrespiratória, no entanto, a doença que acarretou sua morte, ainda é desconhecida pela família.

Quem conta a história de Silvana é sua cunhada, Maria José Teixeira da Silva, que a acompanhou durante sua peregrinação em busca de atendimento médico. Maria José disse em entrevista ao site Tribuna União, que o problema começou há mais de dois meses, quando a doméstica teve as pernas paralisadas. No hospital da cidade, os médicos não conversaram com os familiares sobre a doença, apenas informaram que a paciente necessitava de um hospital especializado.

Silvana foi levada para o Hospital Geral do Estado, onde apresentou outras complicações, a exemplo de inchaço na barriga e fortes dores de cabeça. A paciente teria esperado 15 dias por uma vaga numa enfermaria e posteriormente necessitado de exames mais avançados para detecção da doença.

O resultado dos exames surpreendeu a família: “Os médicos disseram que a doença era esquistossomose e que ela (Silvana) tinha líquido na cabeça, podendo inclusive ser água do rio Mundaú”, contou Maria José, acrescentando que o quadro clínico da cunhada se tornou irreversível e ela acabou sendo mandada de volta para casa.

“O sofrimento dela (Silvana) aumentou e precisamos levá-la para o Hospital da cidade, onde faleceu às 6h50 de ontem (terça-feira, 18)”, disse Maria José relatando que os últimos momentos de Silvana foram surpreendentes.

A paciente ficou desfigurada após a constatação do óbito. “Depois de tanto sofrimento, o rosto, a barriga e cabeça incharam ainda mais. Totalmente desfigurada. Os próprios médicos recomendaram que ela fosse sepultada imediatamente” disse a mulher ainda abalada.

Uma médica do Hospital São Vicente de Paulo, em União, no último diagnóstico da paciente informou que a causa inicial da morte seria “Malformação de Chiari”, considerada uma doença rara.

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