Em AL, R$ 16,2 milhões injetados em entidades sem fins lucrativos

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Somam R$ 16,2 milhões as transferências do Governo do Estado e da Prefeitura de Maceió- em 2011 e 2012- a entidades privadas sem fins lucrativos. Os dados aparecem nas rubricas ao Orçamento- tanto do Governo quanto a Prefeitura- mas a lista destas entidades não é conhecida- pelo menos se for realizada uma consulta ao portal Transparência Ruth Cardoso- mantido pelo Governo.

Sem portal Transparência, o destino dos milhões encaminhados pela Prefeitura da capital a estas entidades é um mistério absoluto.

A transferência financeira a entidades que se dizem sem fins lucrativos é alvo de investigação no Governo Federal. ONGs teriam aplicado o dinheiro de forma irregular, usando recursos do Programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes, até para pagar propina.

O Governo do Estado vai investir, até o final deste ano e em 2012, R$ 9,1 milhões (R$ 9.170.673,8) a entidades ditas sem fins lucrativos. E a Prefeitura de Maceió- no mesmo período- pouco mais de R$ 7 milhões (R$ 7.082.035,00). Total da conta: R$ 16.252.708.8.

Reportagem da revista IstoÉ, deste final de semana, mostra que as ONGs surgiram como promessa de solução à inoperância e burocracia do Estado

Cidadãos desvinculados de causas partidárias tinham na iniciativa privada a principal fonte de recursos.

Hoje, 55,7% dessas instituições operam graças a transferências de dinheiro público. Entidades fantasmas, aparelhamento político, desvios de recursos e outras ações pouco republicanas viraram práticas associadas às organizações não governamentais. Não à toa, da crise do governo Collor, no caso LBA, até a gestão de Dilma Rousseff, as ONGs ocupam posição de destaque nas tramas de corrupção.

Nos últimos 16 anos, a expansão das atividades desempenhadas pelas ONGs foi tão notável que o governo federal repassou mais de R$ 70 bilhões às entidades sem fins lucrativos.

Fonte: Odilon Rios/Repórter Alagoas

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