Três homens presos numa operação da Polícia Civil, realizada na quarta-feira (4), no complexo Benedito Bentes, agiam também na região Norte de Alagoas, segundo as investigações da polícia. O grupo é acusado em diversos crimes em Maceió, entre eles assaltos, homicídios e tráfico de drogas.
A delegada Rebecca Cordeiro, do 8º Distrito Policial, que coordenou a operação, revelou nesta terça-feira (10) que os três homens praticaram assalto contra uma fazenda no município de Jundiá, e estão sendo investigados ainda em outras ações criminosas.
Um dos acusados – Carlos Eduardo Santos da Silva, o “Carlinhos -, chegou a ser libertado um dia depois, após ter alegado inocência. Mas, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz da Comarca de Novo Lino, Ney Alcântara, depois de ser reconhecido por uma testemunha como sendo um dos assaltantes que invadiu a sua fazenda, no último dia 1º de fevereiro. Os outros dois acusados são: Givaldo Vicente da Silva, o “Dó”, e Patrésio Leite da Silva.
O delegado de Novo Lino, Antônio Nunes Cabral, conta que após a divulgação pela imprensa das fotografias dos três acusados, o fazendeiro Sebastião Teixeira reconheceu todos eles como autores do ataque a sua fazenda, em Jundiá. Na ocasião, eles renderam o dono da fazenda, a esposa e os funcionários, e levaram jóias, R$ 630, aparelhos celulares e um automóvel EcoSport.
Com a prisão decretada, a delegada Rebecca Cordeiro fez novas diligências e conseguiu prender, novamente, Carlos Eduardo — o Carlinhos. Patrésio e “Dó” continuam detidos.
A operação que resultou na prisão do grupo teve também a participação dos delegados Robervaldo Davino, do 4º Distrito da Capital, e Ronilson Medeiros, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).
Existe a suspeita de que “Dó” e Patrésio tenham participado de uma chacina no conjunto Selma Bandeira, e de um assalto contra a residência de um oficial da Polícia Militar de Alagoas, no bairro da Serraria, onde um dos assaltantes acabou morto.