Presidente da Almagis
"Nunca pedi favores ao deputado Antônio Albuquerque, todas as vezes que estive na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) foi para solicitar agilidade e debater, institucionalmente, projetos de lei de interesse da magistratura alagoana". Com essas palavras, o presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), juiz Maurílio da Silva Ferraz, rebateu as insinuações do parlamentar que citou seu nome como uma das "pessoas que lhe pediram favor".
Maurílio Ferraz enfatizou que suas idas à Casa Legislativa tiveram como objetivo discutir assuntos de interesse da magistratura e do Poder Judiciário, sempre de ordem institucional. O juiz ressalta que no período em que Antônio Albuquerque esteve à frente da Assembléia, só se reuniu com ele na condição de juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). "Visitei a ALE, acompanhado de membros do Tribunal para pedir agilidade e prestar esclarecimentos sobre alguns projetos. Um deles foi o projeto de lei para criação da vara de violência contra mulher", explica.
O juiz salienta que em sua gestão como presidente da Almagis, só participou de reuniões no Legislativo, quando da Presidência do deputado Fernando Toledo. "Em 2008, fomos à Assembleia para pedir agilidade na votação do projeto que criou mais quatro vagas para desembargadores", frisa.
Sobre sua participação no movimento contra corrupção realizado terça-feira (17) na ALE, Ferraz garante que o parlamentar está equivocado, pois não compareceu ao manifesto. O magistrado destaca que um dia antes do ato, a Diretoria Executiva da Almagis havia deliberado pela não participação dos dirigentes. Ele diz ainda que vai encaminhar o fato à assessoria jurídica da entidade de classe, para eventual providência judicial.
