Família de Manoel Messias pede fim de inquérito

Familiares do agente penitenciário Manoel Messias Júnior, morto a tiros quando escoltava o preso Alexandre Nascimento, foram hoje à tarde na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, pedir apoio da entidade em relação ao caso que, segundo eles, já se passou mais de um ano que o fato ocorreu e o inquérito do crime ainda não foi concluído.

O presidente da OAB/AL, Omar Coêlho, garantiu que vai enviar ofício ao delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, para pedir providências quanto ao caso.

O pai do agente penitenciário, o cantor Manoel Messias contou ao presidente da OAB/AL que no dia 28 de novembro de 2007 seu filho havia sido ferido, quando escoltava o preso que foi resgatado por comparsas, e morreu no dia 1º de dezembro do mesmo ano, e desde esse dia, ele não sabe informações sobre a conclusão do inquérito policial que apura o caso. Também participaram do encontro a mãe e a irmã do agente penitenciário, Maria Isailda e Ilka Vieira, respectivamente.

Além de enviar ofício ao delegado-geral Marcílio Barenco, Omar Coêlho disse que vai encaminhar o caso para o Conselho Estadual de Segurança, por meio do advogado Paulo Brêda.

“O Estado tem que dar uma resposta para o caso, porque foi assassinado um funcionário público no exercício de sua função”, disse Omar Coêlho. “Não é possível continuar convivendo com esse clima de impunidade”, completou.

O crime – O agente penitenciário foi morto, a tiros, durante o resgate do preso Alexandre do Nascimento Albuquerque, quando homens armados atacaram o carro (um Gol, pertencente à Intendência do Sistema Penitenciário) onde o detento era transportado, para uma consulta odontológica.

Fonte: OAB

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