Operação da PF revela atuação de 62 empresas de segurança clandestinas em AL

Alagoas24horas/ArquivoDelegado Nilton Ribeiro, da Polícia Federal

Delegado Nilton Ribeiro, da Polícia Federal

Segundo o balanço divulgado neste final de semana pela Polícia Federal, a Operação Varredura, realizada em Alagoas na semana passada, revelou a existência de 62 empresas de segurança e vigilância clandestinas no Estado. Além dessas empresas, agências e postos bancários também foram autuados por outras irregularidades, totalizando cerca de 100 autuações.

Ainda de acordo com os dados da PF, 33 empresas de segurança autorizadas foram fiscalizadas e 104 planos de segurança de instituições financeiras foram analisados em 40 municípios.

Exercício ilegal da atividade de segurança patrimonial; apreensão de armas e coletes e uma prisão por porte ilegal de arma de fogo foram registrados na operação que mobilizou cerca de 50 agentes da PF de Alagoas e de outros estados durante a semana passada.

De acordo com o delegado Nilton César Ribeiro, superintendente adjunto da Polícia Federal em Alagoas, o objetivo da operação nacional, desencadeada no ano passado pela Delegacia de Controle e Segurança Privada da PF, é fiscalizar se as empresas de segurança privadas e as que se utilizam desses serviços – como agências, postos bancários, além de escolas de formação de vigilantes -, estão dentro da legalidade.

“Os agentes verificaram itens de segurança e número mínimo de policiais permitidos nos carros fortes que realizam transporte de valores, condições das empresas de vigilância, inclusive se elas têm autorização para explorar os serviços, e a segurança oferecida aos vigilantes que trabalham para essas empresas”, explicou Ribeiro.

O delegado disse ainda que o Código Penal prevê pena de três meses a dois anos de detenção para quem for reincidente nas irregularidades. Alagoas é o 15º Estado a receber a Operação Varredura, que teve início no ano passado em Pernambuco.

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