Sinteal prepara nova greve da Educação

Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino reuniram-se em assembleia na manhã desta terça-feira, 11, para decidir os rumos da paralisação da categoria que completou 15 dias. A assembleia reuniu centenas de servidores, no Clube Fênix Alagoana e a decisão foi praticamente unânime: greve.

Os trabalhadores decidiram retornar às atividades nesta quarta-feira, 12, até a sexta-feira, 14, e cumprir as 72 horas, conforme manda a lei de greve. A ideia é pressionar o governo a abrir um canal de negociação e chegar ao consenso sobre a pauta de reivindicações. “Se até lá não houver qualquer decisão do governo, já na próxima segunda-feira, 17, estará decretado o retorno à greve”, anunciou a presidente do Sinteal, Girlene Lázaro.

"A partir de amanhã, o Sinteal vai realizar uma atividade ampliada de visitas às escolas para convocar, além da categoria, os alunos (e em casa, estes convidem os seus pais) para participar da próxima assembléia da categoria", alertou a presidente. O objetivo, segundo ela, a “fortalecer” ainda mais a luta da categoria em torno de sua pauta de reivindicações.

Em caso de greve a partir da próxima segunda-feira, a categoria deverá se reunir em assembleia na terça-feira, 18, às 9 horas, no Clube Fênix.

Durante a assembleia os trabalhadores demonstraram total insatisfação em relação ao posicionamento do governo do Estado e uma necessidade urgente de conseguir que sejam cumpridos os pontos de pauta, por isso a decisão por nova greve da categoria. Na ocasião ficou nítida a existência de uma espécie de “racha” dentro do movimento.

Parte da categoria acredita que o Sinteal está cedendo às pressões do governo e não está sendo combativa como deveria. Por outro lado o sindicato reclama que os trabalhadores optam pela greve, mas não participam das atividades de greve, ou seja, decretam paralisação, mas ficam em casa.

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