Renault retira processo contra Piquet

A Renault afirmou à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que deseja se manter na Fórmula 1 e que tomará medidas para que a polêmica sobre a armação na corrida de Cingapura do ano passado nunca mais ocorra. A escuderia ainda retirou os processos criminais na França contra o piloto brasileiro Nelsinho Piquet e seu pai, o tricampeão mundial Nelson Piquet, por falsas acusações.

"A Renault F1 e sua montadora principal ponderaram seriamente se deveriam permanecer no esporte após o prejuízo causado à sua imagem pela conspiração, além das existentes pressões financeiras que ocasionaram a retirada de montadoras", afirmou a equipe em documento disponibilizado no site da FIA.

"Mas concluiu que gostaria de permanecer na F1 e continuar a realizar importantes contribuições para o esporte", acrescentou.

Flavio Briatore e o engenheiro chefe Pat Symonds, considerados os responsáveis pela armação, foram demitidos da equipe na semana passada antes da audiência da Federação Internacional de Automobilismo, em Paris.

A Renault recebeu um alerta de que será excluída do esporte se repetir uma ofensa grave nos próximos dois anos, enquanto Briatore foi excluído do esporte e Symonds suspenso por cinco anos.

O advogado da equipe, Ali Malek, disse à audiência da FIA esta semana em Paris, em gravação disponível no site da FIA, que os processos criminais iniciados em 11 de setembro contra Nelsinho e o pai foram retirados.

Rumores da mídia sugerem que o ex-campeão francês e antigo chefe de equipe Alain Prost será apontado como novo comandante da escuderia na categoria.

O dono da equipe Williams, Frank Williams, que venceu campeonatos usando motores Renault na década de 1990, enviou uma carta de apoio à montadora francesa.

"Qualquer ação que possa ameaçar a futura participação da Renault seria uma punição aplicada não somente à equipe, mas a todos os participantes do esporte e de todos os fãs que o acompanham

Fonte: Terra

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