Os servidores do Hemoal realizaram nesta quinta-feira, 15, mais um protesto de advertência em frente ao órgão para cobrar do Governo do Estado um posicionamento em relação ao não pagamento de abono acordado com a Secretaria de Saúde há alguns meses. O protesto durou cerca de uma hora e os servidores usaram roupas pretas para chamar atenção da sociedade e do poder público.
O abono seria de R$ 130, para o nível elementar, R$ R$ 140, para o médio, e R$ 240 para o superior, que não foi pago – devido a problemas técnicos – os servidores ainda questionam o pagamento da produtividade, uma vez que a Secretaria estaria tentando tornar fixa este adicional, o que contrariaria o interesse dos servidores.
Os manifestantes alegam, ainda, que os servidores do nível médio estão há anos sem receber reajuste e que os salários, de R$ 625,00, estariam defasados diante do teto nacional de R$ 1.500,00.
Após algumas tentativas de negociação fracassadas os servidores resolveram solicitar por meio de ofício uma audiência com o secretário de Saúde Hebert Motta para tentar solucionar o impasse. A resposta foi o envio de um representante da secretaria sem nenhuma solução para o impasse. A conversa terminou com a promessa de uma reunião na próxima segunda-feira, 19.
“Essa falta de planejamento está afetando a vida dos trabalhadores e inclusive neste mês houve atraso no AIH. Tem gente que depende desse dinheiro para se manter”, disse Katty Polyanny, farmacêutica do órgão.
Os manifestantes aguardam um posicionamento oficial do governo e uma solução para evitar que uma greve seja deflagrada nos próximos dias.
