Igreja de Coqueiro Seco passa por restauração

Tércio Cappello/Agência AlagoasTércio Cappello/Agência Alagoas

A Lagoa Mundaú é um dos cartões postais da pequena cidade de Coqueiro Seco, que fica a poucos quilômetros do Centro de Maceió. Outra riqueza do município é a mestra Luzia Simões, um patrimônio vivo já reconhecido pelo governo do Estado. Além das riquezas naturais e da cultura popular, o lugar guarda um bem de importância histórica e arquitetônica, a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Esse é mais um dos patrimônios tombados pelo governo de Alagoas. O templo de estilo rococó foi erguido entre os anos de 1790 a 1820. Hoje, passa por um processo de restauração, orçado em R$ 587.392,22. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

“O projeto contempla agora todo o altar-mor. Fizemos toda a desmontagem e trabalhamos para resgatar as características originais”, revela o restaurador Mário Swenson, que atua em Alagoas desde 1995. Recuperou igrejas em Penedo, Marechal Deodoro e Porto Calvo.

Com ele, trabalham outros sete profissionais. Entre estes, um filho de Coqueiro Seco, o jovem Darlan Amaral. “Para mim é um orgulho recuperar a igreja que faz parte da história de toda a minha família. A construção toda estava bem danificada. Eu imagino no futuro, no dia em que poderei mostrá-la pronta aos meus filhos”, conta.

Existe também a equipe de engenharia civil, formada por 12 trabalhadores. “Fazemos a remoção de todo o reboco e lavagem manual de todas as telhas. Temos que preservar a originalidade. Essas telhas têm mais de 200 anos”, revela o chefe do grupo, José Luiz de Lima. A restauração feita pelo Iphan teve início em agosto deste ano e deve prosseguir até janeiro de 2010.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), via Pró-Memória, já elaborou um projeto mais amplo, que contempla a restauração de toda a igreja – imagens e torres. “Tenho apresentado esse estudo aos parlamentares, em Brasília. O valor do orçamento é alto, de quase 2 milhões. Precisamos da parceria com o governo federal”, afirmou o secretário Osvaldo Viégas.

Fonte: Assessoria

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