Doação de medula óssea em Cruz das Almas

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza nesta quinta-feira (12), das 11h às até às 16h, mais uma campanha para aumentar o número de cadastrados no Banco de Dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A ação acontece na Faculdade Tiradentes (Fits), situada no bairro Cruz das Almas, em Maceió.

Com essa atitude objetiva-se aumentar as chances de encontrar um doador compatível para que os pacientes acometidos por leucemia possam ser submetidos a um transplante. Isso porque, mesmo sendo um dos poucos procedimentos em que o voluntário doa em vida e não traz nenhuma sequela à sua saúde, apenas um em cada 100 mil brasileiros tem a medula óssea compatível com os pacientes que necessitam do transplantes.

“Queremos aumentar o número de alagoanos cadastrados no Redome e, para isso, estaremos realizando mais esta campanha, que visa conscientizar a população e esclarecer algumas dúvidas, pois a medula óssea nada tem haver com a medula espinhal. O transplante é um procedimento simples, que não traz prejuízos à saúde do doador e pode salvar a vida de pacientes que sofrem com a leucemia, aplasia, mieloma múltiplo e linfoma”, informa a diretora do Hemoal, Verônica Guedes.

Cadastro – Para se candidatar à doação o voluntário deve ter boa saúde e 18 anos de idade, segundo informações do Setor de Serviço Social do Hemoal. Ele deve portar o CPF e a Identidade e, após preencher um formulário, será coletado, apenas, 5ml de sangue, que será utilizado para descobrir o código genético.

Os dados são remetidos para o Redome, situado no Rio de Janeiro, onde é realizado um cruzamento entre o código genético do paciente e o do doador. E caso se encontre algum doador compatível com um paciente, o voluntário é convocado, passa por uma bateria de exames e, caso esteja realmente apito, realiza-se o transplante.

O transplante consiste em uma pequena intervenção cirúrgica nos ossos da bacia, realizada em aproximadamente 90 minutos, onde é aspirada à medula óssea, sem causar comprometimento à saúde do doador. Após se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente vítima das doenças do sangue – conhecidas como hematológicas –, recebe a medula óssea sadia, como se fosse uma transfusão de sangue.

Em Alagoas, de acordo com dados do Serviço Social do Hemoal, 51 alagoanos se cadastraram para receber o transplante e, desse total, apenas um deles conseguiu um doador compatível. Para obter mais informações os voluntários podem se dirigir ao Hemoal, situado ao lado do Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche, sempre de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas e, aos sábados, das 8h ao meio dia. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 3315 2109 ou do e-mail hemoal@saude.al.gov.br

Fonte: Ascom Hemoal

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